Nota da varejista afirma que tentativa do banco e de outros credores na Justiça "poderia gerar assimetria". Foto: reprodução, InfoMoney

Porto Velho, RO - Em nota divulgada neste domingo (15) a Americanas defendeu a medida cautelar que obteve na Justiça suspendendo a cobrança de dívidas da varejista.

“A Americanas reitera a importância da manutenção da liminar, apesar da tentativa de suspensão, o que poderia gerar assimetria entre os seus credores, inclusive bancos, e não ajudaria no processo.”

Como mostramos, o BTG Pactual e outras credoras da varejista decidiram ir à Justiça para recorrer da decisão que protegeu a Americanas de qualquer possibilidade de bloqueio de bens.

A liminar, porém, foi negada neste domingo (15) na segunda instância do Rio de Janeiro. O banco de André Esteves executou na sexta um débito de R$ 1,2 bilhão da varejista.

No recurso em que pediu para derrubar a liminar que protege a Americanas, o BTG classificou o rombo de R$ 20 bilhões como “fraude confessada” e ainda apontou o dedo para os três acionistas de referência da varejista: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto “Beto” Sicupira.

Na nota divulgada hoje, a Americanas afirmou que a “a companhia segue acreditando na proteção da medida cautelar e no compromisso dos credores de retornarem com uma proposta”, acrescentando que a empresa “apontará em breve a sua equipe de negociação com os credores”.

Fonte: O Antagonista