O Tribunal de Justiça de Rondônia, por meio da Escola da Magistratura do Estado (Emeron), realizou na última semana o II Seminário sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) com edições em Porto Velho e Cacoal, reunindo profissionais do direito, saúde, educação e assistência social junto a famílias atípicas para debater sobre a inclusão e o respeito.
Na capital, o evento aconteceu no auditório do edifício-sede do TJRO, com transmissão integral pelo YouTube, e contou com falas do desembargador decano Roosevelt Queiroz, do diretor da Emeron, desembargador Alexandre Miguel, e da secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Inclusão e Assistência Social (Semias), Tércia Marília Brasil.
O desembargador Alexandre Miguel falou sobre a importância de manter vivo esse diálogo com a sociedade, para a criação de um espaço democrático de construção de conhecimento coletivo. "Realizar uma segunda edição desse evento aqui em Porto Velho e também em Cacoal é motivo de grande satisfação e enorme responsabilidade", disse o diretor da Emeron.
Com a mesma programação nas duas cidades, o seminário teve palestras da psicóloga Andressa Roveda, com o tema "O que a ciência e a experiência nos ensinam sobre apoiar de verdade?", e do juiz Flávio Henrique de Melo, sobre "Acessibilidade e Inclusão na Prática: Uma Perspectiva Jurídica e Pessoal de um Juiz Autista para as Famílias Atípicas", além da palestra "TEA na Prática", com a advogada e mãe atípica Fabiani Borges, e encerramento com o workshop "Construindo uma Sociedade Acolhedora: práticas de inclusão para pessoas com TEA", por Andressa Roveda e o neurocientista Leandro Mattos.
Cacoal
Em Cacoal, o II Seminário foi realizado no auditório do Centro Universitário Uninassau e iniciou com uma fala de abertura dos juízes Johnny Gustavo Clemes, vice-diretor da Emeron, e Elson Pereira de Oliveira Bastos, coordenador do Núcleo da Emeron na cidade, bem como do reitor da Uninassau Célio Stigert e do secretário municipal de Assistência Social e Trabalho, Gildeon Alves.
A servidora pública Solange Alves compartilhou que já havia participado da primeira edição do seminário, em 2024, e que o evento vai muito além de um cumprimento de meta do Tribunal. "Eu agradeço imensamente ao Tribunal de Justiça por essa iniciativa. Essa palestra mudou a vida do meu filho, que é autista e nós descobrimos recentemente. Depois dessa palestra eu comecei a buscar as coisas boas no meu filho e esse ano nós descobrimos que o Marcos Paulo é superdotado, tem altas habilidades, um QI elevado (144) e isso mudou completamente a vida dele na escola, com a família", concluiu a servidora.
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Assessoria de Comunicação Institucional (com informações da Emeron)
Fonte: TJ-RO — link original
Fonte: TJ - RO
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