Evo Morales e a direção nacional que o apoia, Evo disse que a inclusão de sua cassação na sentença 1010/2023 foi um "serviço político" prestado por dois magistrados

Porto Velho, RO - Todos os congressos departamentais que o MAS havia planejado foram suspensos até que o problema do congresso Lauca Ñ fosse resolvido, conforme resolvido pelo encontro nacional do MAS em Cochabamba. Da mesma forma, o líder político Evo Morales convocou uma reunião nacional ampliada de todas as organizações em Santa Cruz.

"Convocaros militantes para sexta-feira, 2 de fevereiro, para uma reunião nacional ordinária do MAS-IPSP no município de Cuatro Cañadas, no departamento de Santa Cruz, com a participação de todos os setores sociais, a fim de avaliar e tomar decisões em relação às questões da situação que temos vivido", acrescentou. Este é o último ponto das conclusões desta reunião.

Evo Morales está acelerando as reuniões nacionais para tomar medidas que visem preservar seu mandato à frente do MAS, em 29 de dezembro também houve uma reunião de cocaleiros no Chapare, onde também alertaram para mobilizações. As conclusões dos dois encontros serão levadas a Cuatro Cañadas.

Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MAS deve realizar três congressos departamentais para eleger seus representantes, embora não tenha informado em quais departamentos faltam esses congressos. O objetivo da suspensão é evitar que eles sejam assumidos por pessoas próximas ao governo.

Morales considerou uma vitória para sua equipe jurídica o esclarecimento de sua desclassificação em decorrência da sentença 1010/2023, que na verdade se refere à ação de amparo ajuizada por um ex-funcionário do Ministério da Justiça e não à possível desqualificação do ex-presidente.

"A equipe jurídica, legalmente, demonstrou que não há desqualificação de Evo Morales, para esclarecer à população boliviana, que por trás desses interesses de ilegalizar o MAS e incapacitar Evo, há o império, há o governo e a direita boliviana, sempre foi assim", reiterou o líder do MAS.

Disse que o Tribunal Constitucional Plurinacional (TC) levantou de ofício a questão da reeleição e que a inclusão desta questão numa sentença de outra natureza é um "serviço político pago por magistrados que foram prorrogados nos seus cargos".

Fonte: EL DEBER / Marco Antônio Chuquimia