A proibição de entrada no país é “resposta às sanções regularmente anti-russas impostas pelo governo Joe Biden”, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo

Porto Velho, RO - O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o apresentador de televisão noturno Stephen Colbert e Erin Burnett, da CNN, são alguns dos “500 americanos” que a Rússia proibiu de entrar no país.

A Rússia anunciou na sexta-feira (19) que estava proibindo “500 americanos”, muitas figuras proeminentes do poder executivo dos EUA, de entrar no país “em resposta às sanções regularmente anti-russas impostas pelo governo Joe Biden”, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A lista inclui Obama, o ex-embaixador dos EUA Jon Huntsman, vários senadores dos EUA e o próximo presidente esperado dos chefes conjuntos, Charles Q. Brown Jr.

A extensa lista de nomes também inclui os apresentadores de TV noturnos americanos Jimmy Kimmel, Colbert e Seth Meyers.

A declaração também dizia: “A ‘lista-500’ anexada também inclui aqueles no governo e agências de aplicação da lei que estão diretamente envolvidos na perseguição de dissidentes após o chamado Ataque ao Capitólio”.

Em 6 de janeiro de 2021, dezenas de apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentaram impedir a certificação de Biden como presidente e atacaram o Capitólio dos Estados Unidos.

O presidente russo, Vladimir Putin, pareceu questionar a prisão dos manifestantes alguns meses depois, dizendo que as pessoas vieram ao Congresso “com demandas políticas”, informou a Reuters.

A lista de sexta-feira também inclui a âncora da CNN Erin Burnett e é uma atualização de uma lista mais longa publicada anteriormente de indivíduos sancionados que inclui o correspondente chefe de segurança internacional da CNN, Nick Paton Walsh, a analista sênior de assuntos globais Bianna Golodryga e o colaborador da CNN, Timothy Naftali.

Embora a lista tenha sido rotulada como “500 americanos”, Paton Walsh é um cidadão britânico.

O ministério justificou as proibições em um comunicado em seu site que dizia: “É hora de Washington aprender que nem um único ataque hostil contra a Rússia ocorrerá sem uma forte reação”.

Ele não especificou reclamações contra cada indivíduo ou explicou o que as sanções significariam além da proibição de entrar no condado.

Além disso, o ministério disse que continua negando um pedido da embaixada dos EUA para acesso consular ao jornalista americano Evan Gershkovich “devido à falha na emissão de vistos para jornalistas russos do grupo Lavrov”, em aparente referência à viagem do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, para os Estados Unidos em abril.

Fonte: CNN Brasil