Comissão se reuniu na manhã desta terça-feira (14)

Porto Velho, RO - A comissão de Habitação e Assuntos Municipais teve, na manhã desta terça-feira (14), uma sessão repleta de temas relevantes. Eles serão encaminhados para órgãos do governo estadual para a busca de soluções. Todos os requerimentos foram aprovados por unanimidade.

A deputada Cláudia de Jesus (PT) questionou os motivos pelos quais 1.456 apartamentos estão com as obras inacabadas em Ji-Paraná. São moradias, conforme esclareceu, que começaram a ser construídas desde o tempo na presidente Dilma Rousseff.

“As pessoas” - acrescenta a parlamentar – “aguardam ansiosas durante todo esse período pela finalização das obras, para a concretização de um sonho. Infelizmente, muitos morreram e não tiveram a felicidade da conquista da casa própria. Falta dignidade à pessoa humana.” Ela solicitou que seja enviado requerimento aos responsáveis pela construção para saber os reais motivos da paralisação. Cláudia apurou que a rede de esgoto também tem pendências que precisam ser resolvidas.

Presidente da comissão, Rosângela Donadon (União Brasil) lamentou a situação e afirmou que esses prédios abandonados acabam se transformando em pontos de encontros de marginais, agravando ainda mais os problemas sociais. “Realmente, precisamos solucionar esses dramas da população,” disse.

Já a deputada Gislaine Lebrinha (União Brasil) disse que visitou recentemente o condomínio Orgulho do Madeira, em Porto Velho. Ela falou que a falta de escolas públicas, nas imediações do setor residencial, é outro fator agravante para os moradores. Os alunos, segundo ela, precisam se deslocarem grandes distâncias até o estabelecimento de ensino mais próximo. Ela relatou que faltam também postos de saúde na região.

Cláudia de Jesus frisou ainda que Rondônia precisa ficar atenta, pois o projeto Minha Casa, Minha Vida voltou a funcionar e o estado tem que ser inserido nesse montante de 2 milhões de habitações. A membro da comissão destacou que é preciso direcionar também um olhar para mulher do campo, “que também precisa morar com dignidade.”

Texto: Secom ALE/RO
Foto: Rafael Oliveira ALE/RO