Outros sete casos já foram analisados e descartados, segundo a Agevisa. Até o momento, nenhum caso da doença foi confirmado pelo governo de Rondônia.

Porto Velho, RO - Dez casos suspeitos da doença “Monkeypox”, conhecida como varíola dos macacos, estão sendo investigados em Rondônia. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (31) pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Segundo a Agevisa, 17 casos foram notificados como suspeitos no estado até o momento, mas sete deles já foram descartados. Os outros dez são monitorados. Para evitar o contágio pela doença, a pasta orienta que a população adote medidas preventivas.

Até o momento, o governo de Rondônia não confirmou nenhum caso da varíola dos macacos entre os moradores do estado. A Agevisa orienta que o atendimento inicial por suspeita da doença deve ser realizado, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Principais sintomas

Aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
Caroço no pescoço, axila e virilhas;
Febre;
Dor de cabeça;
Calafrios;
Cansaço;
Dores musculares.

Como se prevenir contra a monkeypox

Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.

Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1/RO