Entre as opções do governo, está a de que sejam listados “serviços essenciais” em um eventual racionamento. (Foto: Reuters)
Porto Velho, RO - O Palácio do Planalto avalia a sugestão da Petrobrás para elaborar um plano de racionamento de diesel diante dos alertas de desabastecimento.
O estoque do combustível, fundamental para o transporte de caminhões, é capaz de garantir o suprimento do mercado nacional por menos de 20 dias se for interrompida a produção interna do derivado e suspensa a sua importação, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Importadores diminuíram o ritmo de compra no exterior devido ao congelamento do preço do diesel vendido pela Petrobrás, que torna a venda do derivado pouco atraente.
Diante do risco de desabastecimento, a Petrobrás enviou ao governo Jair Bolsonaro um ofício para formalizar o alerta. A estatal diz que, caso sua política de preços seja alterada, haverá risco maior de desabastecimento porque isto afetará a importação do produto.
Além disso, outros fatores contribuem para o risco de desabastecimento, como:
- o aumento sazonal da demanda mundial no segundo semestre;
- menor disponibilidade de exportações russas pelo prolongamento de sanções econômicas ao país; e
- eventuais indisponibilidades de refinarias nos Estados Unidos e no Caribe, com a temporada de furacões de junho a novembro.
Entre as opções do governo, está a de que sejam listados “serviços essenciais” em um eventual racionamento. Nesta hipótese, ambulâncias e transporte de grãos e alimentos teriam prioridade para receber o diesel. (Com informações do Metrópoles).
Fonte: Brasil247
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