Alunos de Santa Luzia ficaram curiosos sobre a vigilância e controle de morcegos

Porto Velho, RO - No último dia da 9ª edição da Rondônia Rural Show Internacional, no município de Ji-Paraná, a equipe da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, participou da feira e colocou à disposição do empreendedor rural as vigilâncias em saúde, com orientações sobre regularização sanitária dos empreendimentos, cuidados com zoonoses e arboviroses, distribuição de preservativos, cobertura vacinal e orientações sobre notificação de acidentes de trabalho.

A agência instalou um escritório com o objetivo de elevar a instituição ao patamar de agência especializada. Os profissionais da agência ofereceram consultoria nas vigilâncias em saúde: epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador. Apoiou ainda as ações do projeto Art’s BioHans, com atendimento da logística para o estande de biojoias feitas pelas artesãs dos grupos de autocuidado de hanseníase, assistidos pela vigilância epidemiológica.

Os técnicos da vigilância da saúde do trabalhador apresentaram e explicaram aos trabalhadores que estavam na feira, o que é, e quando se notificam os acidentes de trabalhos graves, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan.

A equipe de saúde ambiental orientou o público visitante sobre as doenças, como a zika, dengue, chikungunya, malária e a raiva animal. Atendeu ainda um grupo de alunos da escola estadual Juscelino Kubischek, do município de Santa Luzia do Oeste, que ficaram curiosos sobre a vigilância e controle de morcegos. Os estudantes estavam acompanhados do diretor, José Nilton de Oliveira, e da supervisora Leandra Ferreira.

IMUNIZAÇÃO

“A nossa equipe da epidemiologia ainda participou, a convite da superintendência regional do Ministério da Saúde – MS de uma reunião com prefeitos e secretários de saúde, na Funasa, sobre a baixa cobertura vacinal e alertou para um trabalho conjunto como forma de alavancar a vacinação nos municípios”, disse o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.

A gerente da vigilância epidemiológica, Arlete Baldez informou na reunião que a baixa cobertura é um risco para introdução de doenças controladas ou em fase de eliminação, assim como as erradicadas. Baldez alertou, ainda os gestores que a baixa cobertura pode se constituir em graves emergência para a saúde pública. “A reunião foi importante para chamar atenção de prefeitos e secretários de saúde à necessidade do comparecimento da população nas salas de vacinas, que hoje estão mais seguras e com menor risco de transmissão da covid-19”, destacou.

Na reunião, a gerente informou que, como medida de mobilização, as equipes da Agevisa participarão de todas as reuniões que as sete Comissões de Intergestores – CIR irão realizar, dessa forma as informações e estratégias para salas de vacinação chegarão aos gestores dos 52 municípios do Estado.