
Betão conversava tranquilamente diante da borracharia quando um homem se aproximou, sacou a arma e efetuou diversos disparos à queima-roupa - Foto: Divulgação
Porto Velho, RO - Em uma noite abafada de terça-feira (2), a rotina simples da Avenida Calama, em Porto Velho, foi rompida pelo som seco de disparos. O empresário conhecido como Betão da Borracharia foi morto a tiros bem em frente ao estabelecimento onde trabalhava. A cena, que poderia parecer saída de um filme policial, desta vez foi tragicamente real — e reacendeu discussões sobre violência, impunidade e os rastros deixados por crimes financeiros.
Execução rápida e fuga imediata
Segundo as primeiras informações, Betão conversava tranquilamente diante da borracharia quando um homem se aproximou, sacou a arma e efetuou diversos disparos à queima-roupa. O atirador fugiu logo em seguida, sem deixar pistas.Crime ocorre após soltura recente
Não houve tempo para socorro: o empresário morreu ainda no local.
A morte de Betão ganha contornos ainda mais dramáticos porque aconteceu poucas semanas depois de ele ter sido posto em liberdade, em novembro.
Ele havia passado meses preso, acusado de aplicar golpes financeiros envolvendo pneus e serviços automotivos, que teriam deixado um rastro de prejuízo pela cidade.
Nas redes sociais, um vídeo que viralizou recentemente mostrava o empresário se convertendo em uma igreja evangélica, numa tentativa de reconstruir a própria imagem — tentativa que, ao que tudo indica, não impediu que velhas feridas permanecessem abertas.
Danos emocionais e financeiros: o impacto dos golpes
Os golpes atribuídos a Betão não mexeram apenas no bolso. Conforme relatos de vítimas, houve perdas emocionais profundas:A poeira do passado ainda mal havia baixado quando a notícia do assassinato voltou a mudar o rumo da história.
-famílias separadas,
-economias de anos destruídas,
-casos de depressão desencadeados pelo desespero financeiro.
Investigação já está em andamento
A Polícia Militar isolou rapidamente a área até a chegada da Perícia Criminal e do IML. Agora, a Polícia Civil assume o caso e investiga:O mistério paira no ar — pesado, como costuma ser nas noites em que a cidade encara suas próprias sombras.
-quem atirou,
-por que atirou,
-e se o crime tem relação direta com os prejuízos causados por Betão ou com algum acerto de contas recente.



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