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| Reunião com a Organização Internacional para Migrações e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos - Foto: Ascom TJAC |
Porto Velho, RO - Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, adoção ilegal, tráfico de pessoas e trabalho análogo à escravidão são práticas que podem estar atravessadas pelo crime do tráfico de crianças e adolescentes, especialmente na nossa região, que é tríplice fronteira. Para debater a questão, a Coordenadoria da Infância e Juventude (Coinj), do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), recebeu, na sexta-feira (7/11), integrantes da Organização Internacional para Migrações (OIM) e da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH).
A visita dá continuidade à parceira que a Presidência do TJAC articulou com os órgãos para o desenvolvimento de ações de combate ao tráfico de pessoas no estado, no início do mês, mas agora com foco nas crianças e nos adolescentes.
A vice-presidente do TJAC e coordenadora da Coinj, Desembargadora Regina Ferrari, discorreu sobre a importância do fortalecimento da rede interinstitucional para enfrentar esses crimes e ainda destacou a relevância das iniciativas de educação:
“só vamos mudar esse quadro pela educação e inclusão”, comentou Ferrari.O juiz auxiliar da Vice-Presidência do TJAC, Bruno Perrotta, também apontou a necessidade de agregar outras instituições envolvidas no sistema de justiça, para melhorar as ações de prevenção e enfrentamento a esses crimes. Afinal, o tráfico humano é um crime complexo e silencioso, e os processos de migração humana estão aumentando diante da crise humanitária e ambiental.
Fonte: TJAC.



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