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Porto Velho, RO - Assista agora à entrevista com o psiquiatra Henrique Nascimento no Podcast Resenha Política e entenda por que o aumento da agressividade, a competitividade extrema e a falta de respeito revelam um quadro de adoecimento social.
Resumo
- Onde: Podcast Resenha Política
- Entrevistado: Dr. Henrique Nascimento, psiquiatra
- Tema central: patologias emocionais, intolerância, competitividade e “mundo líquido”
- Por que importa: sinais de adoecimento coletivo, impacto nas relações familiares e no ambiente de trabalho
Na entrevista ao Podcast Resenha Política, o psiquiatra Henrique Nascimento faz um diagnóstico contundente do momento atual: “A sociedade tá adoecendo”. Segundo ele, a intolerância crescente não se confunde necessariamente com depressão; trata-se, muitas vezes, da exteriorização de uma agressividade em alta, alimentada por um cotidiano acelerado, competitivo e por vínculos cada vez mais frágeis.
O “mundo líquido” e a fragilidade dos laços
Nascimento recorre ao conceito de “mundo líquido” para explicar a sensação de transitoriedade: “Tudo é líquido, tudo é transitório, descartável, substituível”. Nesse cenário, o homem “perde contato com a família”, vive “muito agitado” e imerso em um “mundo do trabalho muito competitivo”. O resultado, aponta, é o esgarçamento das relações e o aumento das queixas emocionais.
Competitividade, agressividade e falta de respeito
O psiquiatra observa que a competição, quando exacerbada, favorece comportamentos agressivos e desonestos. “Quantas pessoas assumem cargos e, no seu métier, tratoram os outros”, afirma. Para ele, casos de traços psicopáticos no ambiente profissional não são raros e revelam um problema ético e relacional: “Não existe solidariedade, não existe respeito”.
Patologias emocionais em foco
Embora não reduza o fenômeno a um diagnóstico único, Nascimento alerta para um conjunto de patologias emocionais que ganham terreno em contextos de pressão constante, instabilidade e isolamento afetivo. A agressividade, a irritabilidade e a intolerância são sinais de alerta que exigem atenção clínica, políticas de saúde mental e uma mudança cultural nas relações de trabalho e familiares.
Por que isso importa
- Saúde pública: aumento de sofrimento psíquico impacta produtividade e convivência social.
- Trabalho: culturas corporativas tóxicas potencializam assédio e burnout.
- Família e comunidade: perda de vínculos enfraquece redes de apoio e empatia.
Como avançar
- Incentivar ambientes de trabalho com respeito, limites claros e apoio psicossocial.
- Reforçar vínculos familiares e comunitários, com tempo de qualidade e diálogo.
- Procurar ajuda profissional diante de sinais persistentes de adoecimento emocional.
Assista à entrevista completa
Assista agora ao Podcast Resenha Política com o psiquiatra Henrique Nascimento e confira a análise completa sobre intolerância, agressividade e o “mundo líquido”.
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