Segundo o instituto, o presidente Lula é o favorito em todos os cenários


Lula, Tarcísio e Michelle foram testados como candidatos em 2026. Fotos: Ricardo Stuckert / PR; Pablo Jacob/Governo do Estado de SP; e Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Porto Velho, RO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o favorito à reeleição em 2026. É o que indica levantamento divulgado neste sábado 2 pelo instituto Datafolha, que aponta vantagem do petista em todos os cenários.

Segundo o Datafolha, as pesquisas refletem o cenário político do país desde o início do embate com os Estados Unidos por conta do tarifaço anunciado por Donald Trump. Embora o próprio instituto indique estabilidade na avaliação do presidente, houve efeitos negativos para o bolsonarismo.

Apesar de estar inelegível até 2030 e ameaçado de prisão, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi incluído em alguns dos cenários testados pelo Datafolha, e é quem mais se aproxima de Lula.

Confira os números do Datafolha para as eleições presidenciais de 2026:

Cenário 1:

  • Lula (PT) – 39%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 33%
  • Ratinho Junior (PSD) – 7%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 5%
  • Romeu Zema (Novo) – 4%
  • Em branco/nulo/nenhum – 9%
  • Não sabem – 2%

Cenário 2:

  • Lula (PT) – 39%
  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 20%
  • Ratinho Junior (PSD) – 11%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 8%
  • Romeu Zema (Novo) – 7%
  • Em branco/nulo/nenhum – 13%
  • Não sabem – 2%

Cenário 3:

  • Lula (PT) – 40%
  • Flávio Bolsonaro (PL) – 18%
  • Ratinho Junior (PSD) – 11%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 8%
  • Romeu Zema (Novo) – 7%
  • Em branco/nulo/nenhum – 13%
  • Não sabem – 3%

Cenário 4:

  • Lula (PT) – 39%
  • Michelle Bolsonaro (PL) – 24%
  • Ratinho Junior (PSD) – 10%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 7%
  • Romeu Zema (Novo) – 6%
  • Em branco/nulo/nenhum – 11%
  • Não sabem – 3%

Cenário 5:

  • Lula (PT) – 38%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 21%
  • Ratinho Junior (PSD) – 12%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 7%
  • Romeu Zema (Novo) – 6%
  • Em branco/nulo/nenhum – 14%
  • Não sabem: 3%

Lula já indicou que deverá concorrer a um novo mandato. Ainda assim, o Datafolha testou cenários sem o nome do atual presidente. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) foram os nomes apresentados para substituí-lo na disputa.

Veja os números apresentados pelo Datafolha sem Lula:

Cenário 6:

  • Fernando Haddad (PT) – 23%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 23%
  • Ratinho Junior (PSD) – 14%
  • Romeu Zema (Novo) – 7%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 7%
  • Em branco/nulo/nenhum – 21%
  • Não sabem – 5%

Cenário 7:

  • Geraldo Alckmin (PSB) – 24%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 22%
  • Ratinho Junior (PSD) – 14%
  • Romeu Zema (Novo) – 7%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 7%
  • Em branco/nulo/nenhum – 21%
  • Não sabem – 5%
  • Disputas de segundo turno

O Datafolha também testou possíveis cenários de segundo turno. Lula leva vantagem em relação aos candidatos de extrema-direita.

Veja os números:

Cenário 8:

  • Lula (PT) – 47%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 43%
  • Em branco/nulo/nenhum – 10%
  • Não sabem – 0%

Cenário 9:

  • Lula (PT) – 45%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 41%
  • Em branco/nulo/nenhum – 12%
  • Não sabem – 2%

Cenário 10:

  • Lula (PT) – 48%
  • Michelle Bolsonaro (PL) – 40%
  • Em branco/nulo/nenhum – 11%
  • Não sabem – 1%

Cenário 11:

  • Lula (PT) – 49%
  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 37%
  • Em branco/nulo/nenhum – 13%
  • Não sabem – 1%

Cenário 12:

  • Lula (PT) – 48%
  • Flávio Bolsonaro (PL) – 37%
  • Em branco/nulo/nenhum – 13%
  • Não sabem – 1%

Cenário 13:

  • Lula (PT) – 45%
  • Ratinho Junior (PSD) – 40%
  • Em branco/nulo/nenhum – 14%
  • Não sabem – 1%

Cenário 14:

  • Lula (PT) – 47%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 35%
  • Em branco/nulo/nenhum – 17%
  • Não sabem – 2%

Cenário 15:

  • Lula (PT) – 46%
  • Romeu Zema (Novo) – 36%
  • Em branco/nulo/nenhum – 16%
  • Não sabem – 2%

O Datafolha ouviu 2.004 eleitores entre os dias 29 e 30 de julho, em entrevistas presenciais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Carta Capital