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Porto Velho, RO - Ao pensar em metais preciosos e raros, o ouro é um dos primeiros que veem à mente. No entanto, ele não está no topo da lista. Isso porque existe um metal mais raro que o ouro e também mais valioso: o ósmio. Para se ter uma noção, o preço dele é maior do que 1.800 euros por grama, o que o faz ser praticamente 20 vezes mais caro que o ouro. Mas por qual motivo ele é tão especial?

Esse metal mais raro que o ouro tem uma densidade bastante impressionante e está prestes a sumir da Terra até o ano que vem, o que causou uma grande comoção entre as indústrias de luxo e investidores.

O ósmio é um metal de transição azul-acinzentado, conhecido por ser o elemento estável mais denso da crosta terrestre. Ele tem uma densidade de 22,61 g/cm³, o que faz com que ele seja ideal para aplicações que exigem materiais extremamente resistentes e duráveis.

Mas o que de fato chama atenção é a raridade dele, já que somente 30 gramas do metal são extraídas a cada 10 mil toneladas de minério de platina. É isso que faz o metal mais raro e caro que o ouro.

Metal mais raro que o ouro

Embora seja escasso, ele tem várias aplicações científicas e industriais. Por exemplo, o ósmio é usado em ligas metálicas de alta resistência, como as de platina-ósmio usadas para fabricar marcapassos e outros implantes cirúrgicos.

O tetróxido de ósmio (OsO₄) é muito usado como agente de contraste em microscopia eletrônica e na detecção de digitais. O metal mais raro que o ouro também é usado para fabricar pontas de canetas-tinteiro, agulhas fonográficas e contatos elétrico por conta da sua alta resistência à abrasão.

Mesmo com todas essas aplicações, o ósmio pode sumir do planeta até 2026 porque as matérias-primas necessárias para a produção de ósmio cristalino podem se esgotar por completo. Por conta disso houve um aumento do preço dele no mercado e, conforme a previsão de especialistas, haverá um aumento de até 120% sobre os valores atuais.

Fonte: Fatos Descconhecidos