O ano de 2026 pode representar mais que uma eleição: pode marcar o renascimento da grandeza de Rondônia no Senado Federal. E isso não é mera projeção otimista é um alerta necessário. É hora de resgatar a liturgia do cargo de senador, que já foi ocupado por homens públicos de estatura nacional e respeitabilidade institucional. Rondônia conheceu senadores que impunham respeito não apenas pelo cargo, mas pela atuação: Bianco, Amir Lando, Odacir Soares cada um à sua maneira, com suas falhas humanas, mas com postura de estadista.

Nesse contexto, surge novamente o nome do empresário Acir Gurgacz. Um nome que dispensa ensaios. Ex-prefeito, ex-senador, gestor, desenvolvimentista. Um homem que, enquanto tantos se apequenavam na mesquinharia política e na vaidade de pequenos mandatos, pensava macro, pensava grande. Acir não fez política de calçada: fez política de Estado.

Enquanto muitos se perdiam em emendas de fachada e discursos prontos, ele foi o senador da infraestrutura, das obras estruturantes, das decisões que atravessam gerações. Sua visão rompeu as fronteiras da política provinciana. Não é exagero dizer: há marcas de sua atuação que perdurarão por cem anos. Seu legado é concreto, visível, palpável. Ele já demonstrou que sabe como fazer e pode fazer mais.

Em um cenário em que dois dos três senadores atuais do Estado se afogam na espuma ideológica rasa, tentando surfar uma onda de 2018 que já se quebrou na areia, Acir se apresenta como alternativa real, capaz, e honesta com a história. Enquanto um se comporta como advogado de rede social de um ex-presidente, o outro tem performance de vereador em Brasília. Nenhum dos dois compreende o peso simbólico, jurídico e moral que o Senado exige. Não se trata de defender tendências, mas de defender Rondônia, o Brasil e a democracia com firmeza e compostura.

A exceção — e felizmente ainda temos uma é o senador Confúcio Moura, que, mesmo em meio à fragmentação do debate nacional, mantém a sobriedade e a entrega àqueles que mais precisam. Confúcio tem sido o último bastião da política com alma, equilibrando tradição e empatia, diálogo e firmeza. Seu mandato contempla o que se espera de um verdadeiro senador: presença, proposta e propósito.

É diante desse quadro que Acir Gurgacz se torna, talvez, não apenas uma boa opção, mas uma necessidade histórica para Rondônia. Sua candidatura, se confirmada, pode ser o ponto de inflexão para um estado que precisa voltar a pensar grande, com visão de longo prazo, com foco no desenvolvimento real e não na gritaria estéril.

Rondônia precisa recuperar seu espaço no debate nacional. E para isso, precisa de nomes que compreendem o que significa representar um Estado inteiro diante da República. Nomes como o de Acir Gurgacz. Se o Senado é a casa da Federação, ele precisa de senadores que federam, e não que fragmentam.

Que a inteligência política de Rondônia fale mais alto em 2026. Porque repetir os erros de 2018 com seus radicais, oportunistas e personagens de vaudeville é cavar ainda mais o fosso que separa nosso estado da grandeza que um dia teve e que pode, sim, voltar a ter.

Jotta Junior é radialista, analista político e vive a política rondoniense há 39 anos. Participou de 15 campanhas eleitorais, começando com reuniões entre jovens e chegando a coordenar campanhas vitoriosas para cargos de grande relevância no cenário estadual.

Ao longo dessa trajetória, ocupou também cargos públicos, atuou como assessor político e integrou o staff principal do governo estadual, acompanhando de perto decisões estratégicas e o funcionamento real do poder. É, antes de tudo, testemunha viva da história política de Rondônia.