
Estratégias para aumentar o tráfego orgânico e vendas em e-commerces
Porto Velho, RO - A partir de hoje (1º de abril), produtos comprados em sites internacionais passarão a pagar uma nova alíquota de ICMS: o imposto estadual sobe de 17% para 20%.
A medida foi anunciada com o objetivo de equiparar a tributação de importados com a de produtos vendidos no mercado interno.
Segundo o governo, o aumento do imposto busca proteger a indústria nacional e manter empregos no país. A nova cobrança se soma ao imposto de importação, o que impacta diretamente o valor final dos produtos comprados por consumidores.
Com a mudança, uma mercadoria que hoje custa R$ 100 pode passar a custar até R$ 160, considerando a carga tributária total.
Indústria nacional pode ganhar competitividade
Com os importados mais caros, empresas brasileiras podem ganhar espaço no mercado. Fabricantes locais e lojistas que competem com produtos estrangeiros devem ser beneficiados, já que os preços nacionais tendem a se tornar mais competitivos.
Esse cenário pode favorecer o aumento das vendas no varejo interno, além de impulsionar a produção da indústria local.
Impacto nos pequenos empreendedores
Por outro lado, empreendedores que revendem produtos importados ou utilizam insumos vindos do exterior devem sentir o aumento de custos.
Caso os preços subam além do previsto, muitos poderão perder margem de lucro ou precisar repassar os aumentos aos clientes.
Esse repasse pode afetar diretamente a demanda, em um cenário já sensível de consumo no país.
Efeito nas finanças pessoais e no comércio
Na prática, o impacto é imediato para quem compra diretamente em sites estrangeiros. A elevação do ICMS torna menos atrativos itens importados que antes tinham vantagem no preço.
De acordo com “Mariana Pulegio”, assessora de investimentos, planejadora financeira CFP e sócia da WIT Invest, a nova regra pode também pressionar o comércio nacional. “Se os preços subirem demais, tanto os produtos de fora quanto os nacionais podem se tornar inviáveis para parte da população”, afirma.
O objetivo da medida é aumentar a arrecadação e incentivar o consumo de produtos fabricados no Brasil. No entanto, o risco é uma redução no volume total de compras, com impacto na cadeia produtiva e no varejo.
Fonte: Carta Capital
0 Comentários