
Crédito da Imagem: shutterstock
Porto Velho, RO - Quando a gente pensa em um jogador sendo banido do futebol, o que vem à cabeça são casos graves — doping, agressão, escândalos com dirigentes. Mas a verdade é que o mundo da bola já viu punições tão esquisitas que parecem ter saído de um roteiro de comédia.
E não estamos falando de lendas urbanas: são casos reais, documentados, e que aconteceram com atletas de alto nível. Se você gosta de histórias curiosas e também arrisca palpites nas casas de apostas com depósito mínimo de 1 real, prepare-se: esses sete episódios vão te surpreender mais do que zebra em final de campeonato.
1. Ronaldinho e a pelada que custou uma convocação
Sim, até o bruxo já foi punido por “excesso de bola”. Em 2005, Ronaldinho Gaúcho foi cortado de um amistoso da Seleção Brasileira após ser flagrado jogando uma pelada com amigos em Porto Alegre. O problema? Ele estava, supostamente, se recuperando de dores musculares. A atitude pegou mal com a comissão técnica, e o técnico Parreira não hesitou: banimento temporário. A resenha virou caso sério.
2. Cabelo errado, punição certa no Irã
O goleiro Sosha Makani, do Irã, foi suspenso por três meses pela federação do país por… usar um corte de cabelo “ocidental”. As autoridades esportivas consideraram o estilo um mau exemplo para os jovens e violação dos padrões islâmicos. Ele ainda foi alvo de polêmica por postar fotos nas redes sociais com roupas consideradas inadequadas. Resultado: adeus, campo — por um tempo.
3. Feitiçaria em campo? Expulsão imediata
Durante a Copa Africana de Nações de 2002, um jogador camaronês foi expulso antes mesmo do apito inicial. O motivo? Ter espalhado um pó estranho próximo à trave adversária. O árbitro entendeu que se tratava de prática de feitiçaria e, sem pestanejar, o mandou para o vestiário. Mesmo sem provas de “atividades sobrenaturais”, o atleta foi banido do restante do torneio.
4. Arda Turan: da Seleção ao surto no avião
Ídolo na Turquia, Arda Turan protagonizou uma cena de novela em 2017. Após uma sequência de críticas da imprensa, o meia se desentendeu com um jornalista durante um voo da seleção. O que era para ser um simples bate-boca virou uma quase agressão física. Resultado? Suspensão imediata e afastamento indefinido da equipe nacional. Turbulência dentro e fora da cabine.
5. Sorrir é perigoso… na Coreia do Norte
Após a participação fracassada na Copa do Mundo de 2010, a seleção norte-coreana passou por um “julgamento público” no país. Um dos atletas, o zagueiro Ri Kwang-Chon, teria sorrido durante uma entrevista pós-jogo — o que foi interpretado como zombaria ou desrespeito ao regime. A consequência? Ele foi afastado da seleção e submetido a trabalhos forçados. Na Coreia do Norte, até a expressão facial pode ser motivo de punição.
6. Música errada, camisa trocada e o sumiço da seleção
Na Venezuela, o goleiro Dani Hernández quase sumiu do mapa da seleção em 2016. O motivo não foi uma falha em campo, mas uma música cantada no vestiário — que, segundo boatos, fazia críticas indiretas ao governo da época. Mesmo sem uma punição oficial anunciada, o atleta ficou fora de convocações por meses. Coincidência ou represália?
7. Dançou diferente? Está suspenso
Mohanad Asiri, atacante saudita, marcou um gol importante em 2018 e decidiu comemorar com uma dança inspirada em ritmos africanos. O gesto foi considerado “inadequado” por dirigentes locais, que viram na celebração uma afronta aos costumes culturais do país. Resultado? Dois jogos de suspensão e uma bela multa. No futebol, até a comemoração pode ser cartão vermelho.
O futebol é repleto de emoções, regras e, às vezes, decisões que desafiam a lógica. Esses casos mostram como o que acontece fora das quatro linhas pode ser ainda mais surreal do que dentro delas. Seja por dançar demais, sorrir no momento “errado” ou até brincar de bola com os amigos, alguns jogadores aprenderam — da forma mais esquisita possível — que o futebol também é um jogo de limites culturais, políticos e até supersticiosos
Fonte: Fatos Desconhecidos
0 Comentários