
Dentre as características comuns dos relatos, as crianças tem uma precocidade verbal e maneirismos que não condizem com o resto da família
Porto Velho, RO - A máxima diz que a única certeza da vida é a morte, ela está certa. Independente de quem seja, a morte chegará para todos. No entanto, um outro aspecto intrigante é a vida após a morte. Esse assunto é comentado de diferentes formas em culturas, religiões e linhas de pensamento distintas.
Alguns experimentos são feitos para tentar entender esse fenômeno e um deles é o chamado “Teste da Fechadura de Combinação para Sobrevivência”.
Nele, um baú de couro pequeno é guardado em um escritório, no centro da cidade, e dentro dele tem uma fechadura que está fechada há mais de 50 anos. O código que o abre é uma palavra de seis letras, convertida em números, e esse segredo só era conhecido pelo psiquiatra Ian Stevenson que o trancou muito antes de morrer.
Na visão de Stevenson, se ele conseguisse transmitir o código para uma pessoa quando já estivesse no túmulo, isso poderia ajudar a responder a pergunta que ele sempre quis saber a resposta quando estava vivo: existe vida depois da morte?
Na visão de Stevenson, se ele conseguisse transmitir o código para uma pessoa quando já estivesse no túmulo, isso poderia ajudar a responder a pergunta que ele sempre quis saber a resposta quando estava vivo: existe vida depois da morte?
- Vida depois da morte

Fábio Teixeira
Muito tempo depois de Stevenson ser diretor do Departamento de Estudos Perceptivos, unidade de pesquisa em parapsicologia que ele fundou em 1967, na Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia, a vida depois da morte ainda é um assunto bem estudado pelo departamento.
Por exemplo, eles já registraram centenas de casos de crianças de todos os continentes, menos da Antártida, que dizem que se lembram das suas vidas passadas. “E isso é só porque não procuramos casos lá”, disse Jim Tucker, 64, que investiga relatos de vidas passadas há mais de duas décadas.
Todos os pesquisadores do departamento dedicaram suas carreiras ao estudo dos fenômenos paranormais, como por exemplo, experiências de quase morte e extracorpóreas, estados alterados de consciência e estudos a respeito de vidas passadas. Todas esses assuntos são chamados de “parapsicologia”.
No caso de relatos de vidas passadas, a equipe do departamento estuda casos que, na maioria das vezes, são trazidos de forma direta pelos pais das crianças. Dentre as características comuns dos relatos, as crianças tem uma precocidade verbal e maneirismos que não condizem com o resto da família.
Além de fobias ou aversões inexplicáveis. Em determinados casos elas tem lembranças, bem claras, de nomes, profissões e especializações, dos parentes.
Com análises do banco de dados dos relatos coletados ao longo da história, os pesquisadores viram que a maior parte das lembranças tendem a ocorrer entre a idade de dois e os seis anos. Além disso, o tempo médio entre a morte e o renascimento é de cerca de 16 meses.
Os pesquisadores do departamento esperam que a ideia de vida depois da morte, com a mente sobrevivente à morte corporal, possa ser mais estudada nos próximos anos e, consequentemente, levada mais a sério.
Com análises do banco de dados dos relatos coletados ao longo da história, os pesquisadores viram que a maior parte das lembranças tendem a ocorrer entre a idade de dois e os seis anos. Além disso, o tempo médio entre a morte e o renascimento é de cerca de 16 meses.
Os pesquisadores do departamento esperam que a ideia de vida depois da morte, com a mente sobrevivente à morte corporal, possa ser mais estudada nos próximos anos e, consequentemente, levada mais a sério.
“Certamente, isso pode impactar a maneira como as pessoas enfrentam sua vida. Acho que é uma visão mais esperançosa do que a ideia de que este é só um universo aleatório e sem sentido. Claro, as pessoas descobrem isso em sua religião, mas, se elas estão comprometidas ver que há esse aspecto delas mesmas que continua, isso poderia ajudar a lidar com o luto e a ansiedade que há em relação à morte.
Faria, também, com que as pessoas tratassem umas às outras um pouco melhor e haveria um consenso, mais forte, de que estamos todos juntos –de que, afinal, isso não é só uma existência sem sentido”, concluiu Tucker.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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