Mary Granemann diz que não descarta nenhuma motivação para o ataque
Porto Velho, RO - Ex-moradora de Vilhena, a prefeita de Guajará-Mirim, Mary Granemann (PL), escapou de um atentado ontem, e deu detalhes do episódio à reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE, com quem conversou por telefone na manhã deste domingo, 8.
Vice da prefeita eleita em 2020, Raíssa Bento (MDB), afastada pela segunda vez, Mary ocupa o cargo desde janeiro deste ano. Ela vem se destacando na função por uma série de conquistas nestes 11 meses de gestão.
De acordo com a prefeita, cujo mandato se encerra no final deste mês, ela estava em um evento evangélico conhecido como “Marcha para Jesus”, que sua administração patrocina, embora a chefe do Executivo na cidade na fronteira com a Bolívia seja católica.
A prefeita contou ao site que, no momento em que cumprimentava o cantor gospel que se apresentava na cidade, uma servidora municipal e empurrou e gritou que tinha um homem tentando lhe agredir.
Após se esconder atrás da van que havia trazido o artista, Mary saiu e viu o agressor, de etnia indígena não revelada, vindo em sua direção com uma faca em punho. O segurança do cantor o dominou.
Embora o acusado já a tenha importunado em outro estabelecimento comercial, a prefeita, que não sofreu ferimentos, diz não descartar nenhuma possibilidade sobre a motivação do ataque, já que Guajará-Mirim vem atravessando um momento de instabilidade política às vésperas da posse de Netinho, prefeito eleito pelo PP.
Mary, de família bastante conhecida em Vilhena, morou até 2010 na cidade, onde trabalhou na agência do Bradesco. Um genro e uma filha dela, ambos engenheiros agrônomos, são servidores concursados da prefeitura de Vilhena.
Fonte: Folha do Sul
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