Baixa umidade acompanha o calor intenso; cada um dos fenômenos afeta mais de 10 unidades federativas
Porto Velho, RO - Onda de calor combinada com baixa umidade. Os dois fenômenos vão fazer o país sofrer, pelo menos até a próxima terça-feira (14/11). As altas temperaturas atingirão pelo menos 13 estados, enquanto a secura afetará 11 unidades da Federação, inclusive o Distrito Federal.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou, na sexta-feira (10/11), a previsão climática do fim de semana para a categoria de alerta laranja. Seis estados vão enfrentar tanto o calor quanto a baixa umidade: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso.
É válido destacar que a categoria de alerta laranja é justamente a que indica perigo real, que pode expor riscos à saúde.
Roupas leves, feitas de tecidos que permitam o corpo transpirar, são as mais recomendadas @igoestrela/Metrópoles
A expectativa é que, com a onda de calor que atinge o país, as temperaturas estejam até 5°C acima da média nos próximos dias. Enquanto isso, a baixa umidade relativa do ar que a acompanha e varia de 20% a 12%. Os estados mais afetados são os pertencem às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.
Os termômetros devem superar 40°C em diversas cidades da Região Centro-Oeste.
Veja quais são as 13 unidades federativas que devem redobrar a atenção para o alerta laranja de onda de calor neste fim de semana:
- Paraná;
- Minas Gerais;
- Espírito Santo;
- Goiás;
- São Paulo;
- Tocantins;
- Mato Grosso;
- Pará;
- Rondônia;
- Mato Grosso do Sul;
- Rio de Janeiro;
- Amazonas; e
- Bahia.
Saiba quais são os 11 estados em alerta laranja para umidade do ar:
- Ceará;
- Piauí;
- Pernambuco;
- Paraíba;
- Bahia;
- Goiás;
- Minas Gerais;
- Mato Grosso do Sul;
- São Paulo;
- Mato Grosso; e
- Distrito Federal.
O Inmet emitiu, na quarta-feira (8/11), um alerta amarelo para cinco estados, por conta de uma possível exposição de risco à saúde dos brasileiros.
Baixa umidade
Os brasileiros, portanto, devem se atentar ao ressecamento da pele e ao desconforto nos olhos, na boca e no nariz.
Autoridades recomendam à população ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas, evitar a exposição ao Sol nas horas mais quentes do dia, usar hidratante e umidificador, e, se tudo mais falhar, buscar informações junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros.
Onda de calor e El Niño
O fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países — entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para que a primavera e o verão registram temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.
O aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humana relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (CEVS/RS) recomenda os seguintes passos para lidar com as ondas de calor: proteção contra o Sol e o calor (usar chapéus, evitar exposição, roupa solta); hidratação (evite bebidas alcoólicas e ingira mais água); permanecer de 2h a 3h em ambiente fresco; facilitar a circulação do ar em casa. Em caso de mal-estar durante o período, procure ajuda de pessoas próximas ou centros de saúde.
Fonte: Metropoles
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