Porto Velho, RO - Ao menos 12 jornalistas foram mortos e 8 ficaram feridos nos nove dias da guerra entre Israel e o Hamas, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Dois profissionais estão desaparecidos.

Entre eles está o jornalista da agência de notícias Reuters Issam Abdallah morto aos 37 anos na sexta-feira (13) em um bombardeio no sul do Líbano. Issam era profissional da Reuters desde 2007 e cobriu eventos marcantes, como o terremoto na Turquia, em fevereiro passado, e a Guerra da Ucrânia.
Ueslei Marcelino/Reuters
 

O jornalista da Reuters Issam Abdallah na Ucrânia

"O CPJ enfatiza que os jornalistas são civis realizando um trabalho importante durante tempos de crise e não devem ser alvo das partes em conflito", diz Sherif Mansour, coordenador do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África.

"Milhões de pessoas em todo o mundo contam com os repórteres na região para obterem informações precisas sobre o conflito. Jornalistas, assim como todos os civis, devem ser respeitados e protegidos."