Intuito da pesquisa é avaliar a prevalência de HPV na capital e o impacto da vacina na população

Porto Velho, RO - A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), participa do Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo Papilomavírus Humano (POP-Brasil 2). O estudo é promovido pelo Hospital Moinhos de Ventos (Porto Alegre/RS) e executado através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.

O objetivo do POP-Brasil 2 é avaliar o impacto da vacinação contra HPV, uma doença infecciosa associada ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, especialmente de colo de útero e de orofaringe.

A pesquisa vem sendo desenvolvida na capital desde maio de 2022 e tem como público-alvo jovens de 16 a 25 anos de ambos os sexos. A participação das pessoas é voluntária e não depende do quadro vacinal. Todos os dados coletados serão mantidos em absoluto sigilo.

Além de contribuírem com informações sobre a prevalência do vírus no Brasil, os participantes terão acesso a um exame de detecção de HPV, um teste que não está disponível na rede pública de saúde.

Francinilda de Souza, gerente do Núcleo de IST/AIDS da Semusa, explica que todos os usuários de Porto Velho dentro dessa faixa etária podem participar, independente da região em que residem. O exame está disponível nas unidades de saúde Renato Medeiros, Caladinho, Nova Floresta e Ronaldo Aragão, e é feito por meio da coleta de material biológico. A meta do município é realizar a testagem em pelo menos 410 participantes até o mês de agosto.

“O exame do HPV vai classificar a aceitação da vacinação no corpo, e tem alta resolutividade para identificar a eficácia da vacina, por isso é fundamental que a população procure as unidades de saúde em que a análise é disponibilizada”.


A Semusa disponibiliza em todas as unidades de saúde a vacina contra o HPV para meninos e meninas de 9 a 14 anos.HPV

O Papilomavírus Humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível (IST) transmitida através de relações sexuais desprotegidas. O HPV muitas vezes é silencioso, mas a sua evolução pode fazer com que o paciente desenvolva verrugas genitais e lesões que podem se tornar câncer do colo do útero, pênis e boca.

PREVENÇÃO

A Semusa disponibiliza em todas as unidades de saúde a vacina contra o HPV para meninos e meninas de 9 a 14 anos. A vacina também está acessível para crianças e adultos imunodeprimidos com idade entre 9 e 45 anos. São imunodeprimidos pessoas com HIV ou AIDS, que receberam transplante de órgãos, de medula óssea, que estão em tratamento de câncer, entre outros.

A Semusa alerta ainda para o baixo índice de adesão ao exame Papanicolau, popularmente conhecido como exame preventivo, um dos principais métodos para a detecção precoce do câncer do colo do útero.

O exame também pode ser feito em todas as unidades de saúde, através da coleta de uma amostra do material do colo uterino, em busca de detectar a presença de alterações no aspecto das células e obter o diagnóstico precoce de lesões cancerígenas presentes no colo do útero.

Para realizar o agendamento a população deve procurar a unidade mais próxima de casa tendo em mãos o cartão do SUS e um documento oficial com foto.



Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)