Acompanhado do seu chefe de gabinete o também delegado Julio Cesar, parlamentar pede o comandante do GSI, general Dias seja preso imediatamente

Porto Velho, RO - O deputado estadual Delegado Camargo (Republicanos) e o chefe seu chefe de Gabinete Júlio Cesar de Souza Ferreira, ambos delegados de polícia em Rondônia, protocolaram junto ao Ministério Público Federal (MPF), em Porto Velho, na última quinta-feira, 20, pedido de prisão preventiva do ex-ministro general Marco Edson Gonçalves Dias, que no dia 08 de janeiro respondia pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do governo Lula e foi flagrado pelo circuito interno de câmeras do Palácio do Planalto durante a invasão que culminou em depredação do patrimônio público.

No pedido destinado ao procurador geral da República Antônio Augusto Brandão de Aras, o deputado Delegado Camargo destaca omissão dolosa por parte do general Dias, que era o responsável pela segurança e ao invés de coibir a ação foi flagrado orientando os invasores dentro do Palácio do Planalto.

“Protocolamos junto ao MPF o pedido de prisão do general Chefe em relação aos atos ocorridos no dia 08 de Janeiro, pedindo que o procurador requeira junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes o mesmo tratamento dado ao então secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi acusado de omissão está preso até o presente momento, mesmo estando de férias nos Estados Unidos no dia dos acontecimentos, enquanto o general Gonçalves Dias estava no prédio, caminhando e conversando com os invasores, orientando seus subordinados a servir água a quem estava invadindo o prédio”, disse.

O pedido protocolado eletronicamente solicita ainda seja decretada a apreensão do passaporte e a quebra do sigilo telefônico e telemático do general Dias. “A lei serve para todos, independente de ser de um lado político ou de outro. Esse general como chefe do GSI deveria ter feito de tudo junto aos seus subordinados e aos demais órgãos de segurança pública para coibir a invasão do Palácio do Governo e nada fez.

Se omitiu das suas funções e mais do que isso, as imagens mostram ele interagindo com os invasores como se os orientasse para qual parte do prédio público deveriam se dirigir. Deve ser preso imediatamente, ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes para que revele os verdadeiros mandantes da depredação dos prédios públicos na fatídica data de 08 de janeiro de 2023. A verdade está vindo à tona”, disse o deputado.

Texto e foto: Assessoria parlamentar