Plano de ação do ELI Porto Velho 2023 foi apresentado ao vice-governador de Rondônia em reunião com os entes envolvidos

Porto Velho, RO - O mapeamento do Ecossistema Local de Inovação – ELI para o ano de 2023 em Porto Velho foi realizado por um conjunto de atores do Governo de Rondônia, iniciativa privada, universidade, sistema S, terceiro setor e comunidade que compõem o Conselho Deliberativo instalado em maio de 2022. No âmbito do Governo de Rondônia representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico – Sedec e da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia – Fapero participaram da elaboração da ferramenta que traz o potencial de inovação e empreendedorismo na capital.

A estruturação do ecossistema de inovação de Porto Velho teve apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Rondônia – Sebrae/RO e o trabalho foi desenvolvido utilizando a metodologia de atuação, gestão e monitoramento por níveis de maturidade dos ecossistemas de inovação, criada pelo Sebrae Paraná, em parceria com a Fundação CERTI, de Santa Catarina. De acordo com o vice-governador, Sérgio Gonçalves, “o ecossistema local de inovação prevê ações conjuntas para o fortalecimento da inovação no município. O Governo de Rondônia aplicou nos últimos anos 80 milhões de reais em projetos que estão em execução ou já foram executados, entre elas está a incubadora Hub RO, instalada em Porto Velho”, esclareceu ele.
Dados apontam que grau de maturidade tecnológica de Porto Velho tem potencial para crescer

O mapeamento colaborativo do ecossistema de inovação de Porto Velho gerou um Plano Consolidado de Intervenção que revela as vocações, potenciais, tendências, oportunidades, atores, vertentes do radar de inovação, nível de maturidade, estratégias prioritárias e plano de ação para o exercício de 2023. Para o governador Marcos Rocha a inovação é uma área importante na atual gestão. “Essas ações fizeram com que Rondônia saltasse da 27ª colocação no ranking de competitividade que revela o índice de inovação entre os estados para a 19ª posição, e temos potencial pra avançar mais. Esse plano vai ser fundamental para isso”, revelou o governador.

Segundo o presidente do conselho deliberativo do ELI que também é diretor de tecnologia da Agência de Desenvolvimento da Prefeitura de Porto Velho, Leandro Dill, “o ecossistema definiu como setores prioritários na Capital, o agronegócio, a bioeconomia e a saúde. O grau de maturidade tecnológica de Porto Velho nesses três setores ainda está no nível inicial, mas temos potencial para crescer muito mais”, garante o presidente.

Entre os parceiros do Governo de Rondônia na área de inovação está o Sebrae. Para o novo superintendente, Clébio Mattos, “com o lançamento desse ecossistema vai ser possível alinhar estratégias e desenvolver políticas públicas mais eficazes para o setor de inovação e tecnologia. E agora com esse alinhamento mais próximo com o governo do Estado, essas ações serão mais efetivas”, relata o superintendente.