Antoine Fuqua, de Emancipation, vai dirigir o longa sobre a vida do rei do pop; acusações de pedofilia e cirurgias plásticas devem ser abordadas

Porto Velho, RO - Um dos maiores cantores de todos os tempos, Michael Jackson (1958-2009) vai seguir os passos de Elton John, Freddie Mercury (1946-1991), Elvis Presley (1935-1977) e Whitney Houston (1963-2012) e terá sua história de vida contada nos cinemas. Com o título Michael, o filme terá direção de Antoine Fuqua (de Emancipation), roteiro de John Logan (de 007 – Operação Skyfall) e produção de Graham King (de Bohemian Rhapsody).

De acordo com o Deadline, os administradores do espólio de Michael Jackson, John Branca e John McClain, também estão envolvidos na produção. Apesar disso, ela não será chapa branca e deve abordar tanto o vício em cirurgias plásticas quanto as acusações de pedofilia às quais o astro foi submetido ao longo de sua carreira. Isso não ocorreu com o musical MJ, em cartaz na Broadway, que simplesmente ignora todas as polêmicas sobre a vida do rei do pop.

John Logan e Graham King trabalharam juntos na biografia de outra figura histórica: o empresário Howard Hughes (1905-1976), vivido por Leonardo DiCaprio em O Aviador (2004). A parceria rendeu cinco estatuetas e outras seis indicações ao Oscar, e a expectativa é de que Michael consiga repetir o desempenho –ou superá-lo, por se tratar de um personagem muito mais conhecido.

Segundo a reportagem, Michael é o projeto dos sonhos de Logan e King, que desejam abordar desde a infância de Michael Jackson, quando integrava o grupo The Jackson 5 ao lado dos irmãos, passando por sua explosão como cantor solo até chegar em sua morte trágica, motivada por intoxicação por propofol e benzodiazepina, em 2009.

Os trabalhos na produção de Michael devem começar assim que Antoine Fuqua encerrar O Protetor 3, com Denzel Washington e Dakota Fanning. Até o momento, não há nenhuma especulação sobre quem viverá Michael Jackson no cinema –mas certamente será um papel bastante disputado por atores renomados e novatos na indústria.

A Lionsgate já adquiriu os direitos de distribuição global de Michael –no Brasil, ela tem parceria com a Paris Filmes. Mas a Sony, que produziu o documentário This Is It (2009), pode entrar na jogada e ajudar o filme a atingir mais mercados.

Fonte: Tangerina