Expectativa é que inflação oficial brasileira encerre 2022 em 5,6%. No exterior, fala do presidente do FED também deve movimentar ativos. Foto: Pixabay

Porto Velho, RO - Os investidores monitoram agora pela manhã a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), marcada para às 9h. A expectativa é de que os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmem o sexto mês consecutivo de desaceleração da inflação oficial no levantamento anual.

De acordo com o consenso de mercado, 2022 deve fechar com inflação de 5,6%, após um novembro com pressão sobre os preços em 5,9%. Na leitura mensal, as expectativas apontam para uma leve aceleração no índice que passaria de 0,41% em novembro, para 0,45% em dezembro. Números acima do esperado podem pressionar a curva de juros no dia de hoje.

Os juros futuro por aqui também podem sofrer influência da mudança de humor no exterior, após dois membros do FED (Federal Reserve) afirmarem no fim da tarde de ontem que acreditam em uma taxa básica de juros por lá acima de 5% a.a. em 2023. O patamar está acima da precificação atual dos investidores nas taxas norte-americanas. O mercado também está atento à fala do presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, às 11h, que vai comentar sobre a autonomia do Banco Central em evento em Estocolmo.

No campo das commodities, o minério de ferro encerrou a primeira parte da sessão em Singapura em alta de 2,45%, aos US$ 119,95/tonelada. O petróleo também sobe, com o barril tipo Brent a +0,55%, cotado a US$ 80,09.

Fonte: O Antagonista