Programação teve quatro eixos estratégicos para o desenvolvimento do município

Porto Velho, RO - 
Depois de dois dias de evento, chegou ao fim na última quarta-feira (23) a terceira edição do Fórum Inovação Porto Velho, que trouxe através de palestras e oficinas, discussões variadas com o tema central "Por uma cidade inteligente, criativa e inovadora". O evento foi organizado e coordenado pela Agência de Desenvolvimento da Prefeitura de Porto Velho e pelo Sebrae Rondônia.

Com foco na tecnologia e na bioeconomia, o evento reuniu especialistas sobre o assunto, além da comunidade em geral, com alta participação da comunidade científica. Entre os palestrantes estavam integrantes de agências de financiamento, instituições de pesquisa e organizações de promoção à sustentabilidade.

A programação foi construída a partir dos quatro eixos estratégicos apontados como essenciais para o desenvolvimento do município: Cidade Inteligente, Inovação do Setor Público, Ambiente de Inovação e Desenvolvimento Sustentável, tudo registrado e documentado para que possa ser acessado no futuro, estabelecendo diretrizes, ações e projetos de inovação.

“O saldo foi altamente positivo. Os benefícios são muito amplos, dada a diversidade das discussões que ocorreram no fórum. Sobre cidades inteligentes, a gente já tem aí um planejamento previsto com base nas discussões de que projetos podem ser viabilizados em nível de curto prazo, como, por exemplo, o da central de vigilância e algumas tecnologias voltadas para iluminação pública”, diz Leandro Dill, técnico da Agência de Desenvolvimento.

No quesito inovação no setor público, Leandro inclui a absorção das práticas desenvolvidas pelo Tribunal de Contas do Estado que estão disponíveis e acessíveis aos municípios. “Contar com consultoria por parte de instituições como a Fundação Oswaldo Cruz, que tem tradição na inovando, no estabelecimento de uma metodologia para viabilizar a inovação dentro da Prefeitura, para que o Município passe a criar soluções para seus próprios problemas, especialmente os ligados a saúde. Já sobre a temática de Ambiente de Inovação, o principal ganho para a sociedade porto-velhense é o network, a possibilidade de se conectar com o ecossistema catarinense” e instituiçõesrenomadas de tecnologia como a SIDIA, Instituído Amazônia +21, FINEP dentre outras, avaliou.

Para Eduardo Marconi, o debate contribuiu para a construção e troca de ideias

Para Leandro, as principais grandes realizações do fórum foram a entrega do mapeamento do ecossistema local de inovação fomentado pelo Sebrae e a agenda de inovação do município para os próximos anos.

“Isso é muito importante porque é a primeira vez que as instituições se organizam numa agenda comum de inovação e a Prefeitura está dentro desse movimento também, inclusive liderando parte do movimento, e quem quer empreender em Porto Velho pode buscar essa governança no sistema local de inovação para conhecer quais instituições podem apoiá-los e também conhecer todo o calendário de eventos que vai acontecer no ano seguinte de cada uma das instituições aqui no município”.

Segundo o especialista, isso nunca existiu, agora vai passar a acontecer. “Quem quer buscar informações acerca de como inovar aqui no município pode procurar a governança do ecossistema de inovação de Porto Velho que agora vai ter toda a orientação para colocar a sua ideia na forma de negócio. Já sobre a agenda de inovação do município, até então não tínhamos uma definição clara sobre o que estava sendo realizado, e agora a nossa agenda passa a estruturar os quatro eixos aqui trabalhados”, e pode ainda integrar ações realizadas por outras secretarias municipais ligadas a inovação como a SMTI e a Semdestur detalhou.

Eduardo Marconi, arquiteto e urbanista, foi um dos palestrantes do último dia com a temática de “Inovação no setor público”. Para ele, o debate contribuiu para a construção e troca de ideias de inovações em várias áreas diferentes, multissetoriais e transdisciplinares. “Eu acho que como iniciativa é espetacular. O que eu trouxe é uma metodologia que o Sebrae aplica nos municípios construindo com a equipe da prefeitura enquanto solução as premissas que envolvem a desburocratização e a transformação digital de cultura”, concluiu o palestrante.



Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)