Local havia sido interditado por questões de segurança e foi reaberto após adequações

Porto Velho, RO - O Terminal Hidroviário do Porto Cai N’Água em Porto Velho (RO) foi reaberto nesta sexta-feira (28). O local havia sido interditado em julho deste ano devido a questões de segurança e após as exigências do MPT (Ministério Público do Trabalho) e do Corpo de Bombeiros serem cumpridas o terminal voltou a funcionar.

O Terminal Hidroviário do Porto Cai N’Água foi reaberto em junho deste ano, depois de quase um ano interditado. Mas em julho voltou a ser interditado logo depois do MPT e o Corpo de Bombeiros fazerem uma fiscalização e constataram a necessidade de melhorias no local.

Durante a fiscalização foi constatado a necessidade de instalação de grades de proteção na na base do terminal. Sem as grades, os trabalhadores e usuários do terminal corriam riscos de acidente.

Com a interdição, as embarcações não podiam atracar no local. Durante o tempo de interdição, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) fez os ajustes necessários como a instalação das grades de proteção, pintura e sinalização, além do sistema de combate a incêndio.
Plataforma IP4 do Porto do Cai N’Água

Inaugurado em 2012, o porto de Cai N’Água foi a primeira IP4 na calha do rio, fundamental para o transporte de passageiros e pequenas cargas entre as duas capitais. O terminal beneficia as pessoas que usam o transporte hidroviário na região, o que traz segurança e conforto para os ribeirinhos.

Por fim, A plataforma IP4 do Porto do Cai N’Água, no rio Madeira, em Porto Velho começou a ser reformada em 2021 e seria entregue em abril deste ano, mas a pedido da Associação dos Asfemm (Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré) e dos lojistas do bairro Cai N’Água, foi feita a adequação com a inclusão do Projeto de Prevenção Contra Incêndios e Pânico para garantir a segurança necessária para as operações.

Logo nas primeiras horas da manhã, as primeiras embarcações encostaram na plataforma para receber os passageiros e cargas rumo à região do Baixo Madeira e Amazonas. Com as adequações feitas, as operações tornaram-se mais seguras para os usuários e trabalhadores do local.

Segundo o presidente da Asfemm, George Telles, a plataforma ficou paralisada por um ano e quatro meses devido a reforma e foi necessário a intervenção junto ao DNIT para que o projeto fosse executado dentro dos padrões necessários. Telles agradeceu ao apoio jornalístico do Diário da Amazônia e Rede TV! Rondônia que ao longo desse período fez ampla cobertura para acompanhar a realização dos serviços.

Fonte: Diário da Amazônia