Secretaria Estadual de Saúde alega que houve uma 'falta de comunicação' e que os material não é tratado como lixo comum

Porto Velho, RO - Após sofrer um acidente de motocicleta neste domingo (9), o pedreiro Deonir Teixeira da Paixão, 46, precisou ter suas pernas amputadas. Depois do procedimento, os membros do paciente foram entregues à família em uma caixa de papelão.

O episódio aconteceu no Hospital Regional de Paraíso, no Tocantins, e vem repercutindo na internet. Na caixa, havia uma mensagem que descrevia os membros que foram amputados.

A família de Deonir foi até o hospital para assinar alguns papéis e, neste momento, receberam a caixa. “O hospital nos entregou em mãos. Disseram que se a gente não recebesse para enterrar eles iriam descartar no lixo hospitalar. Não avisaram nada de que iriam enterrar ou incinerar tudo direitinho”, disse uma sobrinha do paciente, que preferiu não ser identificada, ao G1.

Quando acontece processo de amputação, a unidade de saúde precisa avisar à família e apresentar as opções: levar material ou deixar por conta do serviço de saúde para descarte. Foi essa explicação que constava na nota da Secretaria Estadual de Saúde de Tocantins.

Ainda segundo a secretaria, houve um erro na comunicação e lamentou a situação. Disse que, embora a empresa seja responsável pelo descarte, “a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros”.


Fonte: Diário da Amazônia