Desmatamento nos primeiros sete meses do ano totalizou uma área cerca de sete vezes o tamanho da cidade de Nova York

Porto Velho, RO - Em agosto, os incêndios na Amazônia brasileira dispararam para o maior número desde 2010, de acordo com dados publicados pelo governo nesta quarta-feira (31), ultrapassou o número de focos de incêndio em agosto de 2019 que atraiu as atenções do mundo todo no início do governo do presidente Jair Bolsonaro.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 31.513 focos de incêndio na Amazônia via satélite nos primeiros 30 dias deste mês, marcando o pior agosto desde 2010, quando os focos ativos totalizaram 45.018 no mês inteiro.

A maioria dos alertas de incêndio na região emitidos pelo Inpe em um ano normal acontecem entre agosto e setembro que é, o período considerado de queimadas na Amazônia quando a quantidade de chuva decai e permite que posseiros e fazendeiros queimem áreas desmatadas.

Até o penúltimo dia do mês, os incêndios em agosto já haviam avançado 12,3% em relação a agosto de 2021, ficando cerca de 20% acima da média para o mês na série histórica do Inpe desde 1998.

Dados preliminares mostram que o desmatamento na Amazônia brasileira nos primeiros sete meses do ano totalizou uma área cerca de sete vezes o tamanho da cidade de Nova York (o maior para o período em pelo menos seis anos).

Fonte: Diário da Amazônia