O país diz que a Rússia já ocupou cerca de 20% do seu território
Macron, que tem mantido diálogos com o líder do Kremlin, Vladimir Putin, desde a invasão russa em 24 de fevereiro, ofereceu mediar a guerra e alertou contra humilhar Moscou, para manter as portas abertas para uma solução diplomática.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, rejeitou enfaticamente a lógica de Macron no Twitter, dizendo que isso "pode apenas humilhar a França e qualquer outro país que defende esses argumentos".
"Porque é a Rússia que se humilha. É melhor que nos concentremos em colocar a Rússia no seu lugar. Isso trará paz e salvará vidas", disse.
Questionado sobre a proposta de mediação, o assessor da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, disse: "Até recebermos todas as armas, até que fortaleçamos nossas posições, até que empurremos (as forças russas) o mais longe possível às fronteiras da Ucrânia, não faz sentido realizar negociações".
A Ucrânia, que diz que a Rússia já ocupou cerca de 20% do seu território, agora está recebendo armas mais poderosas do Ocidente.
"Nossas forças armadas estão prontas para usar (as novas armas) e então acho que podemos começar uma nova rodada de negociações, a partir de uma posição mais forte", disse David Arakhamia, parlamentar ucraniano e membro da equipe de negociação, na sexta-feira.
Entre outras coisas, os Estados Unidos darão à Ucrânia sistemas de foguetes de precisão Himars, que permitem atingir posições russas a longas distâncias.
Fonte: Reuters - Kiev
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