O executivo José Mauro Coelho, que pediu demissão da Petrobras
A companhia disse ainda que o diretor-executivo de Exploração e Produção, Fernando Borges, foi nomeado como presidente interinamente.
Em outro comunicado, a companhia disse que Coelho também renunciou ao posto ocupado no conselho.
Normalmente, CEOs da Petrobras são eleitos antes como conselheiros em assembleias de acionistas. Mas, segundo duas fontes próximas à empresa, a vaga de presidente-executivo poderia, neste caso, ser ocupada por um indicado pelo governo, desde que o nome seja aprovado pelo comitê de integridade e também eleito pelo conselho.
Se assim for, o movimento poderia em tese acelerar mudanças na Petrobras, uma vez que o governo já indicou Caio Paes de Andrade, alto funcionário do Ministério da Economia, para o principal cargo da companhia.
A Petrobras não deu detalhes dos próximos passos. Procurada, não comentou o assunto imediatamente.
“O Zé Mauro estava na berlinda, já estava demitido, mas ainda no cargo. A renúncia põe mais pressão no jogo”, disse o analista Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
“O governo corre por um lado para acelerar mudanças e por outro a Petrobras, para não deixar vacância”, comentou Rodrigues.
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