Grupos de autocuidado são espaços importantes, que ajudam pacientes com hanseníase, a evitar sequelas neurológicas
Participam da oficina, profissionais de saúde que atuam nos serviços de prevenção à hanseníase nos municípios de Ariquemes, Buritis, Monte Negro, Machadinho d’Oeste, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jorge Teixeira, Nova Brasilândia d’Oeste, Parecis, Alta Floresta d’Oeste, Rolim de Moura, São Miguel, Vilhena, Cacoal, Pimenta Bueno e Guajará-Mirim.
Técnicas da UFPE e da ONG NHR Brasil participam da oficina
O evento estava programado para antes da pandemia, mas com o advento e expressividade desta, houve dificuldades para prestar o acompanhamento presencial.
“O período fragilizou o trabalho realizado em alguns grupos de autocuidado, e por isso queremos focar no fortalecimento e na expansão desse trabalho. O Estado tem sido referência nas discussões nacionais e se destaca nas estratégias de gestão com ações que dão visibilidade à política pública”, disse o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Gilvader Gregório de Lima.
GRUPOS DE AUTOCUIDADO
A hanseníase representa um grave problema de saúde pública devido ao alto potencial incapacitante. É uma doença marcada pela repercussão psicológica gerada pelas deformidades e incapacidades físicas, que é uma das causas do estigma e isolamento das pessoas.
Os grupos de autocuidado são espaços importantes para o paciente aprender e diariamente praticar o autocuidado, ajuda ainda evitar sequelas neurológicas como incapacidades e deformidades físicas, além de detectá-las precocemente. Também criam oportunidades de socialização, empoderamento, mudança de atitudes, sentimento de pertencimento na sociedade e o fortalecimento da autonomia biopsicossocial, o que contribui com a redução do estigma, promovendo assim, uma interatividade social ao portador da doença.
“Além do tratamento adequado é de fundamental importância que a pessoa acometida pela doença realize o autocuidado para evitar o surgimento de problemas ou detectá-los precocemente. Os grupos de autocuidado são compostos por multiprofissionais que podem auxiliar nesta perspectiva da política pública”, conceituou a coordenadora estadual dos grupos de autocuidado da Agevisa, Edna Botelho.
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