China mantém uma política de covid zero
As ruas de Pequim estavam estranhamente quietas no início do feriado de cinco dias do Dia do Trabalho, com moradores ansiosos com a possibilidade de imposição de novas restrições durante um período quando é típico viajar e socializar.
"Você olha para uma cidade que costumava ser tumultuada, e hoje está vazia. Você pensa como essas pessoas conseguem sobreviver", disse Li, de 35 anos de idade, que trabalha no setor financeiro em Pequim, aos prantos.
Na capital comercial de Xangai, no leste do país, cenas de casas e edifícios isolados com barreiras para impedir que moradores saíssem tomaram os noticiários, em um momento em que a maioria dos outros países estão aprendendo a viver com a covid.
A China mantém uma política de covid zero com o objetivo de erradicar a doença, o que provoca frustração, especialmente em Xangai, onde muitas pessoas estão confinadas há mais de um mês. Alguns, com dificuldades de encontrar alimentos e outras necessidades diárias, mostraram raras manifestações de oposição aos controles rígidos do governo.
Se a campanha de tolerância zero funcionar, no entanto, será uma vitória para o presidente chinês Xi Jinping, e sua abordagem, com a qual ele espera garantir um terceiro mandato presidencial, rompendo precedentes.
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