
Pandemia de Covid-19 provocou uma série de impactos sobre a atividade econômica, mas não foi capaz de frear a geração de bilionários no país
Em 2020, foram 33 novos bilionários brasileiros no ranking. Em 2021, mais 40 registraram a conquista de seu primeiro bilhão de reais, impulsionada por uma série de IPOs na B3. Neste ano, mais quatro brasileiros entraram para a lista. Atualmente, são 62 nomes indivíduos ou famílias do Brasil que seguem com fortunas acumuladas acima de US$ 1 bilhão.
Entre os novatos está o Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26 anos, da fintech Brex; Sasson Dayan e sua família, do banco Daycoval, e Marcelo Kalim, do C6 Bank. Conheça seis brasileiros que ficaram bilionários na pandemia:
Alexandre Behring
Com patrimônio líquido estimado em R$ 34,32 bilhões, Alexandre Behring, de 53 anos, entrou para a lista de bilionários brasileiros em 2020 e hoje é o 9º colocado do ranking. Behring é cofundador da 3G capital ao lado de Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Velho conhecido no mercado de private equity, Alex Behring também preside o conselho de administração da Kraft Heinz.
Guilherme Benchimol
Com patrimônio líquido de US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões), Guilherme Benchimol, de 44 anos, fundou a XP Inc. - empresa brasileira de serviços financeiros que abriu seu capital em dezembro de 2019 nos EUA - em 2001, com capital inicial inferior a US$ 2 mil. Duas décadas depois, a empresa se popularizou pelos seus serviços com foco em clientes com pouca experiência em investimentos. Em março de 2021, Benchimol lançou o Instituto XP, por meio do qual pretende oferecer educação gratuita para 50 milhões de brasileiros nos próximos 10 anos.
Pedro Franceschi, 25 anos
Com um patrimônio líquido de US$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 6,9 bilhões), Pedro Franceschi é co-CEO da Brex, uma fintech de cartão de crédito corporativo. Franceschi conheceu Dubugras através de uma discussão no Twitter em 2012, quando ainda estavam no ensino médio e moravam no Brasil. Franceschi no Rio e Dubugras, em São Paulo.
Em 2013, lançaram uma start-up de pagamentos chamada Pagar.me para pequenas empresas, a qual venderam mais tarde para uma concorrente em 2015. Depois, ambos frequentaram a Universidade Stanford, nos Estados Unidos, mas largram para fundar a Brex em 2017. Ele se tornou bilionário em janeiro de 2022, quando a Brex – com sede na Califórnia – levantou dinheiro de investidores privados que a avaliaram em US$ 12,3 bilhões.
Henrique Dubugras, 26 anos
Com um patrimônio líquido de US$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 6,9 bilhões), Henrique Dubugras é co-CEO da Brex, uma fintech de cartão de crédito corporativo. Franceschi conheceu Dubugras através de uma discussão no Twitter em 2012, quando ainda estavam no ensino médio e moravam no Brasil. Franceschi no Rio e Dubugras, em São Paulo. Em 2013, lançaram uma start-up de pagamentos chamada Pagar.me para pequenas empresas, a qual venderam mais tarde para uma concorrente em 2015. Depois, ambos frequentaram a Universidade Stanford, nos Estados Unidos, mas largram para fundar a Brex em 2017. Ele se tornou bilionário em janeiro de 2022, quando a Brex – com sede na Califórnia – levantou dinheiro de investidores privados que a avaliaram em US$ 12,3 bilhões.
Sasson Dayan
Com patrimônio líquido de US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões), Sasson Dayan, de 82 anos, entrou para a lista de bilionários da Forbes neste ano. Ele fundou o banco brasileiro Daycoval em 1968 junto com seu irmão já falecido, Alberto Dayan. O Daycoval se tornou um dos maiores financiadores do Brasil para pequenas e médias empresas. Em 2018, Dayan transferiu a maior parte de suas ações para seus três filhos. Ele é presidente do banco, mas as operações diárias são chefiadas por seus filhos. Um deles, Carlos Dayan, é casado com Esther Safra, cujo pai era o falecido bilionário brasileiro Joseph Safra.
Marcelo Kalim, 52 anos
Com patrimônio líquido de US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões). Marcelo Kalim cofundou o banco digital C6 em 2018 e vendeu uma participação de 40% ao JP Morgan em junho de 2021 por um valor não divulgado. De 2019 a 2021, o C6 conquistou 7 milhões de clientes. Antes do C6, Kalim foi um importante acionista e executivo de longa data do BTG Pactual do Brasil, o maior banco de investimentos da América Latina.
Fonte: O Globo
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