Com óculos de realidade virtual, visitantes percorrem trajeto que mostra como o álcool reduz a visão periférica do condutor

Porto Velho, RO - O Detran Rondônia está disponibilizando o circuito educativo em seu estande, na 9ª edição da Rondônia Rural Show Internacional, o qual contempla atividades de conscientização para um trânsito seguro. A que mais chama atenção dos visitantes é de realidade virtual, em que a pessoa utiliza um óculos digital que a deixa com a visão semelhante a de alguém alcoolizado, dessa forma, este realiza um trajeto que mostra a dificuldade em dirigir sob efeito de bebida alcoólica; outra ação que tem atraído os visitantes, é o “Show do Detran”, que consiste em um teste de múltiplas escolhas, com perguntas relacionadas à legislação de trânsito, mas que fazem parte da rotina dos usuários da via, seja pedestre, ciclista, motociclista ou condutor de carro. Quem erra deixa o jogo, quem ficar até o final é o vencedor.

APARELHO ALCOLIZER

Aparelho Alcolizer é apresentado aos visitantes

Testes do etilômetro também estão sendo disponibilizados. O teste ativo, em que a pessoa precisa assoprar o aparelho e que é realizado por meio de análise do ar expelido pelos pulmões; e o teste passivo, que é feito pelo aparelho Alcolizer que detecta teor de álcool no ar, basta aproximá-lo a poucos centímetros da pessoa e detectar pela respiração se o condutor está ou não sob efeito de bebida alcoólica. O Detran Rondônia é o único do País a possuir o aparelho com tecnologia avançada, que é utilizado nas Operações da Lei Seca – OLS.

O diretor-geral do Detran Rondônia, Paulo Higo Ferreira de Almeida explica que o efeito do álcool reduz drasticamente a visão periférica, que é a capacidade de perceber aquilo que está em volta do seu foco principal. Dessa forma o condutor que dirige sob efeito de bebida alcoólica pode acontecer dele olhar para a pista e não enxergar uma pessoa ou um obstáculo, podendo provocar um sinistro de trânsito.

“Aqui no estande do Detran Rondônia o cidadão é orientado pelos nossos profissionais a fazer a coisa certa no trânsito, pois quem se arrisca infelizmente pode não ter uma segunda chance”, disse Paulo Higo.