Porto Velho, RO - Ainda pode mudar tudo, até 5 de agosto, no fim das convenções partidárias e o início real da campanha. Neste momento, contudo, prevê-se uma duríssima disputa pela única cadeira em disputa no Senado Federal. 

Ocupada atualmente pelo empresário e presidente regional do PDT, Acir Gurgacz, que não poderá disputar a reeleição, a vaga é mote da cobiça de gente experiente na vida pública rondoniense, mas também de estreantes nas urnas. 

Para substituí-lo na representação do PDT na corrida ao Senado, Gurgacz não poderia ter escolhido um candidato melhor: o ex-secretário de finanças do governo Confúcio Moura e até há pouco conselheiro do Tribunal de Contas, Benedito Alves. 

Com um currículo imensa e um conhecedor da sua terra e sua gente, Benedito surgiu, nesta semana, como uma surpresa para a disputa. Será a primeira vez que enfrenta as urnas. Afora ele, a corrida senatorial também tem gente que enriqueceu a nossa política. Duas mulheres, ambas atuantes na vida pública, querem a vaga. 

A médica Mariana Carvalho, vereadora na Capital e duas vezes deputada federal, é daqueles personagens que engrandeceram a vida pública rondoniense. Jaqueline está em seu primeiro mandato como deputada, é empresária e representa uma família poderosa no Estado, os Cassol. Um dos seus irmãos, Ivo, foi prefeito de Rolim de Moura duas vezes; governador duas vezes e senador.

César é um megaempresário, um dos empreendedores mais respeitados de Rondônia. Já foi prefeito de Rolim de Moura, mas preferiu não participar mais da política. Tem mais: com grande experiência e sempre com votação expressiva em todas as regiões, Expedito Júnior já foi deputado federal, senador e concorreu ao Governo duas vezes. 

Quer agora voltar ao Senado. Jaime Bagattoli é um empresário de sucesso no Cone Sul do Estado. Sua atuação no agronegócio e sua liderança regional, o credencia também para a vaga. Bolsonarista de primeira hora, fez m\ais de 212 mil votos na última e única eleição que participou. A relação ainda continua com o ex-ministro e experiente Amir Lando, até agora o único nome apresentado pelo MDB e com o petista Ramon Cujuí, um dos personagens da ala esquerdista do Estado que mais têm crescido, em termos de popularidade.

Claro que novas candidaturas podem surgir e, entre as postas, algumas podem mudar de rumo. Mas, neste momento, quando a nuvem da política rondoniense ainda está se mantendo por algum tempo no mesmo lugar, são estes os principais nomes postados. 

Quem ficará com a cadeira? Obviamente que qualquer palpite será apenas por tendência pessoal de escolha ou por elucubração sem fundamento nenhum. Todo o grupo citado e cada um dos nomes, têm chances reais. 

E o eleitor rondoniense não poderá dizer que, nessa amálgama de candidaturas, não haverá uma que lhe caiba como a merecedora da vitória. Temos sim, muito bons candidatos ao Senado. A dificuldade, claro, será escolher quem é o melhor. Que cada rondoniense que irá às urnas em 3 de outubro, faça sua melhor escolha!




CANDIDATOS DA OPOSIÇÃO SE PREPARAM PARA A BATALHA ELEITORAL, ENQUANTO O OTIMISMO SE MANTÉM NO GRUPO PALACIANO


Na disputa pelo governo, os próximos dias serão decisivos ao menos para duas candidaturas. Uma delas, vai representar os partidos de esquerda de Rondônia (PT, PSB, Cidadania, Solidariedade), provavelmente com exceção do PSOL, que, ao que tudo indica, deve oferecer ao eleitor do Estado, mais uma vez, o nome do seu sempre candidato Pimenta de Rondônia. 

Um encontro nacional, no lançamento oficial da candidatura Lula/Alkminn, na semana que está chegando), terá a presença de ex-governador Daniel Pereira, que está batalhando para ser o indicado pelos partidos da base aliada de Lula, em Rondônia, como seu candidato ao Governo. Também nos próximos dias, Vinicius Miguel, hoje no PSB, vai anunciar se concorrer ao Governo, ao Senado ou à Câmara Federal. 

Os dois certamente não disputarão a cadeira de Governador. Ou um, ou outro. Já os aliados do senador Marcos Rogério contam os dias para o lançamento oficial da candidatura dele ao Palácio Rio Madeira/CPA. A data e o local já foram definidas: será no próximo dia 14, em Ji-Paraná. O PL estaria preparando um grande evento para confirmar o nome do seu presidente regional na corrida ao Governo. Léo Moraes, por sua vez, prepara uma base sólida em busca da cadeira de Governador. 

Sua parceria com Jaqueline Cassol, que disputará o Senado, dá ao jovem parlamentar do Podemos, a possibilidade de expandir seus apoios no interior, já que na Capital, Léo tem dado um show de votos nas urnas. Já no Palácio Rio Madeira/CPA, a busca pela reeleição do governador Marcos Rocha, tem mobilizado as bases do seu partido, o União Brasil e mais de uma dezena e meia de siglas que o apoiam. 

O otimismo continua pautado entre a turma palaciana, embora haja sim, respeito ao poderio eleitoral dos adversários. A ordem é trabalhar duro, porque não há eleição que se ganha antes da contagem do último voto. Pelo menos é este o sentimento que parece transpirar entre os apoiadores de Rocha.



EX-PREFEITOS FAZEM HISTÓRIA NA POLÍTICA E QUEREM CONQUISTAR CADEIRAS TANTO NA CÂMARA FEDERAL QUANTO NA ASSEMBLEIA


Entre as dezenas de candidatos tanto para a Assembleia Legislativa quanto para a Câmara Federal, aparecem vários ex-prefeitos. Na Capital, destaca-se o nome de Carlinhos Camurça, que teve uma carreira política das mais importantes e que, nesta eleição, tenta novamente chegar a uma cadeira na Assembleia. 

Carlinhos comandou um governo de muitas realizações e atuação destacada no parlamento brasileiro, nos anos 90. Outro ex-prefeito que vem com uma história de trabalho, lembrada até hoje por sua comunidade, pelos bons resultados do seu mandato e meio (seis anos), é Jesualdo Pires, de Ji-Paraná. 

Ele vai disputar uma cadeira na Câmara Federal. Há um terceiro personagem, entre muitos outros, que também almeja a Câmara. Trata-se do ex-prefeito de Ariquemes, o delegado Thiago Flores, que abriu mão de um segundo mandato, mas que deixou seu nome registrado na história da sua cidade. 

Para a Assembleia Legislativa, também, há outros políticos que comandaram suas comunidades, Laerte Gomes, ex-prefeito de Alvorada, é um dos atuais parlamentares, à busca de um novo mandato. Líder da emancipação e três vezes prefeito de Cacaulândia, próximo a Ariquemes, onde iniciou sua carreira política, Adelino Follador também faz parte deste grupo de lideranças políticas que, com mandato no parlamento estadual, estão em busca de mais quatro anos de mandato. 

 Mais um: o ex-prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça, que assumiu a vaga do deputado cassado Saulo Moreira, de Ariquemes. Muitos outros nomes conhecidos da política rondoniense, que nasceram como lideranças nos municípios, primeiro passo para consolidar uma carreira nesta área, estarão também na disputa. Nas próximas edições, voltaremos ao assunto com mais nomes.



DEZOITO ANOS DEPOIS DO MASSACRE, NOSSOS DIAMANTES CONTINUAM SENDO LEVADOS SEM QUALQUER PROBLEMA


Há mais de 18 anos atrás, no dia 7 de abril de 2004, ocorreu o maior massacre da história de Rondônia e de toda a região norte. Nada menos do que 29 garimpeiros foram massacrados por índios, na Reserva Roosevelt, invadida ilegalmente. 

Até hoje não houve punições para os que cometeram todos esses crimes violentos. Ali, numa das maiores reservas indígenas do país, há uma enorme mina de diamantes, entre os de melhor qualidade do mundo, eventualmente equiparados aos produzidos pelas minas da África do Sul. 

Neste tempo todo, nada mudou. Invasores e contrabandistas, em conluio com alguns caciques, levam milhões de reais de nossas riquezas, não deixando um só centavo em impostos para os cofres públicos, mas apenas fazendo fortunas de estrangeiros e com “gorjetas” aos indígenas que estão no comando, com o que eles compram casarões, como os há em Cacoal, por exemplo e vistosas camionetas. 

Dominada pela ideologia que pretende manter os indígenas sob o tacão do Estado, em áreas onde a lei é o que decidem as ONGs, nacionais e principalmente internacionais, a região vê eventuais ações da Polícia Federal, apreendendo migalhas de diamantes roubados por contrabandistas e aprende alguma quantidade de dinheiro, como aconteceu nesta semana. Enquanto essas ações de enxugar gelo nada resolvem. É uma conta em que todos nós perdemos. Menos as ONGs, é claro e os contrabandistas.



TEMOS QUE GUARDAR UM DINHEIRINHO: UM DIA VAMOS TER QUE INDENIZAR O NOVO SANTO BRASILEIRO


Vale repetir o aviso: preparemo-nos, nós, os brasileiros decentes, separando um dinheiro, para que possamos, mais dia, menos dia, começar a pagar indenização ao ex-presidente Lula, aquele mesmo que, condenado por três vezes, está a caminho de ser santificado por seus amigos de ideologia, que compõem uma pequena, mas atuante ala da Justiça aparelhada. A ideologia defendida ultrapassa os limites de países e chega, por exemplo, à ONU, onde uma comissão de direitos humanos, dominada há anos por comunistas esquerdistas, dá pareceres sempre favoráveis aos seus companheiros. 

É a mesma Comissão que ataca governos que não são socialistas e atos praticados por seus adversários de ideologia, mas se cala, por exemplo, sobre casos tenebrosos como o Massacre de Roosevelt, quando 29 garimpeiros foram assassinados pelos índios, sob silêncio sepulcral. Muitas decisões surpreendentes a favor de Lula, ignorando todas as provas dos crimes cometidos, tentam transformá-lo apenas numa vítima inocente da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro. 

Agora, a famigerada comissão da ONU “condenou” as ações de Moro, como se o réu fosse um anjo injustiçado. Mais que isso, “exige” reparação aos danos causados ao pobre coitado, inclusive condenando nosso país, porque Lula foi impedido de concorrer nas últimas eleições presidenciais. É por todo este pacote de ações da mesma turma, da mesma ideologia que não aceita derrotas nas urnas e a democracia só existe quando ganha, que vai acabar nos obrigando a indenizar o mais novo santo brasileiro, que eles criaram. Lamentável.



CONFÚCIO DISCURSA PEDINDO OLHOS PARA O FUTURO, EDUCAÇÃO E APOIO A PROJETO DE RENDA MÍNIMA DO PETISTA SUPLICY


Um longo discurso, recheado de teses e filosofias, que teve também momentos de emoção: é este, na maior síntese, a base de uma análise feita pelo senador rondoniense Confúcio Moura, de forma remota, nesta semana. O ex-governador de Rondônia criticou a diversidade, sem qualquer tom de profundidade, dos debates senatoriais, destacando que “as discussões são tantas e em ritmos tão acelerados que, receio, fiquemos presos ao varejo, ao trivial, e que as questões mais relevantes se percam”. 

Basicamente, Confúcio analisava que os debates estão presos a temas menores, enquanto as questões que decidirão o futuro do país, algo verdadeiramente de muito maior importância, é praticamente ignorado. 

“Não precisamos nos reencontrar eternamente com o passado. Parece que estamos olhando o tempo todo para o fim do século 19 e todo o século 20, cheios de esperanças. Nada aconteceu de bom para o nosso povo nesse tempo”, lamentou. O senador rondoniense também, se referiu ao período eleitoral, sem elogios: “agora começa a pancadaria, um bate no outro, um ataca daqui outro dali e não falam o que é que vão fazer de bom no futuro. 

Isso é realmente desagradável”. No entanto, para o político rondoniense, o Senado e seus membros, “temos que botar as mãos na massa, focar na educação. Se a gente melhorar a educação das crianças hoje, garantimos um Brasil melhor lá na frente. Vai diminuir a violência, os assassinatos nas ruas, os roubos. As famílias terão paz nas suas casas e nas ruas”. 

Opositor do governo Bolsonaro, Confúcio ignorou os programas sociais de distribuição de renda atuais, pedindo que o projeto de renda mínima, proposto por Eduardo Suplicy há longos anos, seja aprovado. “Está aí, basta ajustá-lo ao nosso tempo e aprovar, porque realmente é um projeto que o Suplicy passou anos a elaborar”, sugerindo que se ressuscite o modelo proposto pelo então senador petista. “Não podemos jogá-lo fora. Isso é um estudo lindo, com consultorias especializadas, com estudos profundos que o Eduardo fez”, defendeu.



PILOTO FUMANTE DERRUBA AVIÃO 43 ANOS DEPOIS DA PROIBIÇÃO DO CIGARRO NOS VOOS COMERCIAIS


O cigarro mata todos os dias. Aceso dentro das cabine de um avião, então, pode matar dezenas de pessoas de uma só vez. Depois de seis anos de investigação, com vários hipóteses levantadas, inclusive de uma bomba acionada por terrorista, foi descoberto que a causa da queda de um Boeing da Egypt Airlines, em 19 de maio de 2016, ocorreu por um incêndio na cabine dos pilotos, quando um deles acendeu um cigarro e as chamas explodiram uma máscara de oxigênio, que estava vazando. No total, 66 pessoas morreram. Não houve sobreviventes. 

O que mais surpreendeu na investigação é que, apesar de todas as restrições, impostas há décadas, a companhia aérea autorizava seus pilotos a fumarem na cabine de comando, contrariando todas as orientações para voos comerciais, no mundo inteiro. A proibição existe desde julho de 1973, quando um avião brasileiro da extinta Varig fazia o voo Rio de Janeiro/Paris. Um passageiro acendeu o cigarro e jogou a bituca no banheiro da aeronave. 

O fogo se espalhou e matou, sufocada, a maioria dos 123 passageiros. O avião caiu um minuto antes da aterrissagem, no aeroporto de Orly. Houve apenas um sobrevivente. A partir daí, o fumo, livre em praticamente todos os voos nacionais e internacionais, passou a ser proibido nos aviões. Menos para a empresa egípcia, que, 43 anos depois, num voo por coincidência também para Paris, jogou 66 vidas no fogo.



RAUPP E MARINHA DECIDEM NÃO PARTICIPAR DA ELEIÇÃO DESTE ANO: “O CORAÇÃO NÃO ESTÁ PEDINDO”!


“A princípio eu e Marinha não seremos candidatos no próximo pleito. O coração não está pedindo!” A frase é de Valdir Raupp, sobre uma eventual participação dele e de sua esposa, a ex-deputada Marinha Raupp, na corrida às urnas, neste 2022. 

Com a alma aliviada, depois que a mais alta corte da Justiça corrigiu uma condenação absoluta injusta, imposta a ele pela parte da opinião pública que condena antes de sequer ouvir a defesa de quem é acusado, o ex-senador rondoniense começou a ser procurado por amigos, parceiros políticos e eleitores, para que voltasse à disputa eleitoral. 

Apesar de levar tudo em consideração, o ex-governador e senador por longos anos, representando Rondônia e sua esposa Marinha Raupp, até hoje considerada uma grande deputada e, provavelmente, durante seus mandatos, a parlamentar que mais conseguiu destinar recursos federais para nosso Estado, ambos decidiram, ao menos até agora, abrir mão da disputa. 

Na conversa com este Blog, o famoso político, que chegou a presidir o então poderosíssimo MDB nacional, maior partido político do país, afirmou que só se houvesse “um mover de Deus”, o casal poderia mudar a decisão. Raupp, contudo, foi rápido e usou de bom humor: “acredito que Deus não se envolve nessa questão de Política, por isso será muito difícil” mudar a opinião já formada.



PERGUNTINHA


Na sua opinião, quais os motivos para o registro de apenas 31 por cento do público infantil, ter sido vacinado contra a Covid em Porto Velho, até agora, mesmo sendo alvo de intensa campanha dos órgãos de saúde?