Porto Velho, RO - Os desembargadores da 1ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia decidiram manter o homicida Claudeir Cleres Barros, vulgo ´Polaquinho´, no presídio federal da capital, vetando a possibilidade de sua transferência para algum presídio estadual, e correr o risco de ele ser resgatado por comparsas.
´Polaquinho´ foi condenado pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de São Miguel do Guaporé, a 31 anos e 7 meses de prisão pelo homicídio de um sitiante conhecido por `Paraná´, e tentativa de assassinato contra a filha da vítima (que ficou em estado gravíssimo), em 2018, no município de Seringueiras, região da 429.
O crime teve a participação de outro acusado, também condenado a 24 anos de prisão, conhecido por ´Coringa´. Segundo a Polícia Polaquinho era um dos líderes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), e ´Coringa´ seu braço direito. A vítima foi morta porque Polaquinho temia que ele o denunciasse à Polícia por extração ilegal de madeira na região.
Segundo a Promotoria Pública e a própria direção do presídio onde ele foi preso, Polaquinho possui periculosidade reconhecida na região de São Miguel do Guaporé/RO, por ter exercido liderança na Liga dos Camponeses Pobres (LCP), circunstância esta, “de notório conhecimento das autoridades da Comarca”.
“A última condenação do apenado (homicídio qualificado), nos autos de nº 0000765-86.2018.8.22.0022, deu-se por questões relacionadas a LCP, e o pedido de transferência formulado pelo Diretor-Geral se deu por questões de segurança, diante das informações anônimas encaminhadas via whatsapp à Unidade Prisional de São Miguel do Guaporé/RO, das quais é possível extrair que membros da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), também integrantes da facção criminosa denominada “Comando Vermelho”, estavam articulando um plano de resgate do apenado”, diz trecho da decisão desembargador-relator Jorge Leal da Luz.
Além disso, Polaquinho liderou um possível movimento subversivo na cadeia local, onde pretendia promover um atentado contra autoridades policiais e/ou públicas da Comarca de São Miguel do Guaporé/RO, levando a Justiça determinado sua imediata remoção provisória para a penitenciária de de Ji-Paraná/RO, no dia em oito de julho de 2022. Polaquinho lá permaneceu até oito de maio do a no passado, até ser transferido para o presídio federal da capital, por motivos de segurança.
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