Situação exibe cenário desigual no município.

Porto Velho, RO - Não é só em outros estados brasileiros que a defasagem salarial tem provocado indignação na sociedade. Enquanto o governo age para frear os gastos, sufocando, justamente nos direitos do povo brasileiro. Por outro lado, o que se percebe são gastos exorbitantes por parte dos governantes do dinheiro público.

Em Rondônia, servidores da saúde de Parecis, distante 564 quilômetros da capital Porto Velho estão em pé de guerra com o Executivo e o Legislativo. Eles se queixam dos salários defasados da categoria, além disso, a prefeitura não estaria pagando o chamado “auxílio Covid”. Um exemplo seria um projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal que subiu os salários de membros ligados ao atual prefeito.



Funcionários também denunciam a defasagem de técnicos de enfermagem. Segundo informações, “apenas dois atendem por plantão no Hospital de Saúde Mista, Francisco Amaral de Brito. Como se não bastasse, a classe também estaria sofrendo com o atraso de diárias. A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas não houve resposta.



Em fevereiro deste ano, o Conselho Regional de Medicina (CREMERO) decidiu pela interdição ética total da unidade hospitalar após denúncias baseadas nas investigações da promotoria de Santa Luzia D’Oeste. A denúncia implicava na falta de servidores de ambas as especialidades, e insumos hospitalares. Os serviços já foram restabelecidos.



Fonte: Emerson Barbosa