Presidente Jair Bolsonaro e senador Marcos Rogério, ambos do PL

Porto Velho, RO - Pode ser só um atraso causado pela burocracia e por decisões mais prementes do presidente Bolsonaro, mas o fato do senador Marcos Rogério ainda não ter sido indicado para a liderança do governo no Senado, pode ser traduzido numa outra situação: a de que o Presidente vai realmente chamá-lo para seu Ministério, nas próximas semanas.

Essa é uma decisão esperada não só pelo senador e todos os seus eleitores e apoiadores, mas que tem também causado frisson no Palácio Rio Madeira/CPA.

Caso Marcos Rogério vá para o Ministério, Bolsonaro tira do caminho de Marcos Rocha um dos seus mais difíceis concorrentes. Outro indício de que o jovem senador de Ji-Paraná estaria saindo do páreo, na corrida rondoniense, é de que um dos seus principais aliados, o prefeito da Capital, Hildon Chaves, já bateu o martelo no último sábado, avisando que estará no palanque de Rocha, que busca a reeleição.

 Há quem diga, nos complexos bastidores da nossa política, que a decisão de Hildon teria passado também pela convicção de que Marcos Rogério teria outros planos para este ano.

O assunto ainda está pendente, porque tudo pode mudar do dia para a noite. Poe enquanto, o filho do Presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro, assumiu informalmente a liderança do governo, até que seja dada uma decisão definitiva.

Quem sabe esta semana, ainda teremos a definição do caso Marcos Rogério e da sua decisão de concorrer ou não ao Governo do Estado?

Fonte: SÉRGIO PIRES